Banca de DEFESA: PHELLIPE CUNHA DA SILVA
08/01/2019 09:06
A cidade de Itabaiana, localizada no agreste central sergipano, apresenta características muito peculiares. No estado de Sergipe a mesma já se destaca há algum tempo frente as demais cidades que se localizam no interior sergipano. No entanto, além de ganhar evidência a nível local, a cidade serrana ganha notoriedade a nível regional e nacional. Conhecida como a Capital Nacional do Caminhão, dentre outros adjetivos, Itabaiana destaca-se na esfera econômica quanto ao seu potencial de empreendimentos urbanisticos evidenciados na expansão da cidade nos últimos anos, pois exerce influência nas cidades circunvizinhas como também estabelece uma relação direta com a capital Aracaju. Desse modo, para desenvolvermos a pesquisa utilizamos técnicas de análises qualitativas e quantitativas, com base no uso do recurso da bibliometria para nos auxiliar na construção do nosso marco bibliográfico e conceitual, valorizando a produção intelectual/científica local, subsídiados pelas teses, dissertações, monografias, artigos científicos, capítulos de livros e outros que foram complementados pelos clássicos da literatura vinculados a temática urbana. A partir daí, desenvolvemos a tese com o auxílio da análise de paisagem, da pesquisa bibliográfica, da pesquisa documental, da observação não-estruturada e da análise de conjuntura. Para nortear a pesquisa e organizar os caminhos da tese, tivemos como objetivo geral: analisar as interferências que a expansão urbana provoca no aspecto socioambiental de uma cidade e para tanto defendemos a tese de que os impactos socioambientais de Itabaiana-SE advém da expansão urbana fomentada pelo empreendedorismo local. Desse modo, ficou evidente de que os espaços urbanos influenciados pela expansão urbana, no âmbito da cidade de Itabaiana, e que são orientados pelo empreendedorismo itabaianense geram impactos socioambientais, pois as atividades relacionadas com a expansão urbana da cidade, apesar de estarem balizadas por Leis específicas que tratam do uso do solo, de políticas ambientais entre outros, geram impactos sociais por menores que sejam, desde a expropriação dos espaços mais nobres da área urbana, até mesmo impactos ambientais, como a supressão da cobertura vegetal, impermeabilização do solo ou mesmo a poluição dos mananciais. E que os espaços citadinos geram centralidades, atraindo para si características muito próprias, polarizando funções e interferindo na teia urbana.
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