Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFAELA KAROLINA VIANA NUNES
27/11/2018 14:21
Dengue, febre amarela, chikungunya e Zika são transmitidas por fêmeas do Aedes aegypti, o controle deste vetor traz impactos negativos a organismo não alvo. Espécimes resistentes e efeitos negativos na ecologia são o cenário atual de pesticidas químicos utilizados no controle deste vetor. Novas alternativas devem mostra-se seletivas ao vetor, medidas ecologicamente viáveis, assim o Laboratório de Química Farmacêutica localizado na Universidade Federal de Sergipe, trazem análogos ativos frente ao Ae. aegypti, mas com um propósito de avaliar a seletividade destes a um organismo não alvo. Diante disto, a Artemia sp. atua como um ótimo bioindicador para análise ambiental. O presente projeto teve por objetivo realizar ensaios de toxicidade aguda dos compostos ativos, contra o Ae. aegypti, frente ao bioindicador artemia (representantes de uma biota que será exposta diretamente ou indiretamente por um xenobiótico.). A metodologia descrita para os ensaios com artemia seguiram de acordo com Vanhaecke e Persone, 1961 com adaptações, o bioensaio foram realizados utilizando 10 náuplios por teste, copos descartáveis contendo 10mL da solução teste em triplicata. Dentre os resultados, derivados de indois tosilados apresentaram-se inócuos para náuplios de artemia. A série homologa do (-)-borneol foi possível obter o índice de seletividade, assim o (-)–cloroacetato de bornila foi o mais seletivo da classe. Na busca de um derivado promissor o N-tosilindol mostrou-se altamente seletivo. Diante do exposto, este trabalho será utilizado como referência para direcionar a um estudo ecotoxicológico deste derivado.
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