Banca de DEFESA: CAMILA PEREIRA DE ALMEIDA
22/08/2018 10:28
O território se configura como um espaço que está envolvido com as relações existentes dentro da sociedade como um todo. Nos processos de desenvolvimento e de mudanças nas estruturas sociais, o espaço também se modifica já que ele, por si só, não se mantém enquanto espaço vivido. Neste contexto, o racismo ambiental remete à injustiça socioambiental que atinge a certos grupos étnicos que majoritariamente estão em situação de vulnerabilidade, seja social, econômica, ambiental, cultural. Dentro desse conceito, Herculano (2006) reitera que esse tipo de desigualdade recai principalmente sobre povos e comunidades tradicionais, grupos esses que são os indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas e outros agrupamentos que sofrem com o surgimento de empreendimentos desenvolvimentistas que têm uma visão totalmente diferenciada sobre o uso da terra. O objetivo geral deste trabalho é analisar os processos de racismo ambiental nas comunidades quilombolas da Resina e Brejão dos Negros, no município de Brejo Grande, no estado de Sergipe. E os objetivos específicos foram: (1) Compreender a distribuição de determinantes do racismo ambiental nos territórios ameaçados; (2) Caracterizar a desigualdade ambiental e territorial em Brejo Grande e; (3) Identificar as relações entre a comunidade e o espaço vivido. O método de análise foi a Análise de Conteúdo (Bardin, 1977), uma análise quantitativa que gera estatísticas descritivas (frequência e média). Para realizar tais análises, foi utilizado o IRAMUTEQ (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires), software que permite fazer análises estatísticas sobre corpus textuais e sobre tabelas indivíduos/palavras.
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