Banca de DEFESA: MARCELA DE CARVALHO SILVA
07/08/2018 15:33
Esta pesquisa tem por finalidade analisar a prática de psicólogos(as) clínicos(as) frente à transexualidade. Trata-se de um estudo qualitativo, utilizando o Sociodrama como método de pesquisa interventiva, através da ação. Como critério de inclusão, todos os(as) participantes deveriam ter formação em Psicologia e um ano de experiência na área clínica, sem delimitação quanto à abordagem terapêutica. Contamos com a presença de 16 profissionais das seguintes abordagens: Psicanálise, TCC, PNL, Psicodinâmica, Psicodrama e Gestalt. Os dados foram coletados a partir do material registrado na vivência sociodramática. Os resultados foram avaliados através da análise de conteúdos e foi formado um júri composto por dois profissionais qualificados, tendo aproximação com a temática proposta, para a validação da presente pesquisa. Posteriormente, as categorias (01) A demanda pela temática; (02) Patologização x Despatologização e, por fim, (03) A prática clínica, foram criadas e nomeadas a partir das falas dos(as) participantes, tendo como base todo o referencial teórico. Com a formação e pós-graduações carentes no que se refere às questões de gênero e sexualidade, destaca-se a grande dificuldade de atender o público trans, constatando confusões entre orientação sexual e identidade de gênero. Com os avanços sociais e as novas posições de sujeito(a) na sociedade, as atualizações de teorias e práticas são extremamente necessárias para criar novas formas pensar e exercer a Psicologia, aproximando o diálogo entre a clínica e o social, dentro dos parâmetros éticos, respeitando as mais variadas identidades e subjetividades.
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