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Banca de DEFESA: LAIANY ROSE SOUZA SANTOS
01/08/2018 15:02


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAIANY ROSE SOUZA SANTOS
DATA: 21/09/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Miniauditório da Pós-Graduação, Bloco de Didática II, Primeiro Andar
TÍTULO: A espacialização da luta das mulheres camponesas em Sergipe: feminismo e resistência
PALAVRAS-CHAVES: Organização de mulheres camponesas, Movimento de mulheres, Feminismo, Feminismo camponês.
PÁGINAS: 262
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:

Essa tese objetiva analisar a dinâmica de enfrentamento das mulheres camponesas, organizadas em mais de 105 grupos no campo sergipano, pertencentes a movimentos sociais de mulheres, movimentos sindicais, movimentos mistos com setores de mulheres e/ou gênero, de forma articulada ou isolada. Tal dinâmica expressa que a rebeldia está na ordem do dia. Tomou-se a política pública de desenvolvimento territorial rural (DTR), na sua relação com a questão agrária sergipana, e a atuação das mulheres camponesas organizadas e suas pautas, como estruturantes do tipo de participação empreendida por elas. Optou-se pela realização de um diálogo com as Epistemologias do Sul, apontadas como uma terceira via, cujas narrativas sugerem dar voz aos subalternizados, aos povos silenciados na história contada a partir dos dominantes e com o Marxismo, que analisa a sociedade a partir do modo de produção capitalista, em que as forças econômicas se constituem preponderantes na explicação da realidade. Tal diálogo se efetiva na tese como caminho para se elucidar o objeto, qual seja, a organização das mulheres camponesas. Entretanto, optamos pelo materialismo histórico dialético, pela necessidade de compreensão das transformações sócio econômicas espaciais a partir do desenvolvimento do sócio metabolismo do capital e da inerente luta de classes. Considera-se que o apreendido deve ser usado para explicar o particular sem perder de vista a totalidade, o que pressupõe que as vozes dos sujeitos devem ser desveladas a partir da sua inserção no contexto histórico social. Assim, ainda que as teorias aqui adotadas pertençam a lugares geográficos distintos, elas dialogam à medida que foram/são subalternizados pela modernidade/colonialidade hegemônica. A reflexão sobre a realidade agrária brasileira, assim como o movimento de luta das mulheres exigiu caminhar pelas categorias espaço, território e feminismo a partir das quais foi possível compreender as relações desiguais produtoras do espaço, que colocam a mulher no lugar dominado, cobrando delas um posicionamento político frente às relações de poder diversamente manifestadas no patriarcalismo, machismo e dominação de classe, levando-as ao enfrentamento por direitos, território de vida e liberdade. Por sua vez, as mulheres re-existem, organizadas como força de enfrentamento ao capital e ao Estado, desde o campo a partir do feminismo camponês, como estratégia de luta anticapitalista, abordando pautas que revelam as suas demandas e condição social.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Interno - 1862007 - CHRISTIANE SENHORINHA SOARES CAMPOS
Interno - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO
Externo à Instituição - LUCY MIRTHA KETTERER ROMERO
Externo à Instituição - FRANCISCO LUCIANO CONCHEIRO-BÓRQUEZ

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