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Notícias

Banca de DEFESA: RAFAELA SANTOS PAZ
26/07/2018 13:01


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAELA SANTOS PAZ
DATA: 17/08/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Miniauditório da Pós-Graduação, Bloco de Didática II, Primeiro Andar
TÍTULO: A ESPACIALIDADE DO TRABALHO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Trabalho, Questão Social, Exploração do trabalho de crianças e adolescentes, Produção do espaço geográfico.
PÁGINAS: 178
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

Os sujeitos que hoje definimos como crianças e adolescentes, durante o período medieval e sob o modo de produção feudal, eram vistos como adultos em miniatura. A prática laboral realizada por eles é um fenômeno que existe há séculos. No entanto, no modo de produção capitalista, ela é intensificada e ressignificada para atender as necessidades de obtenção do lucro. Marx já revelava a busca pela força de trabalho de crianças e adolescentes nas nascentes indústrias da Inglaterra, onde esses pequenos meninos e meninas eram vislumbrados como necessários à extração da mais-valia absoluta. A continuidade da exploração desses sujeitos na sociedade atual figura as contradições do modo de produção, que perpetua desigualdades sociais. A busca incessante pela recuperação das taxas de lucro, como resultado da crise estrutural, no quadro atual das relações capitalistas, tem provocado sérios problemas à reprodução da classe trabalhadora. Reestruturações que repercutem em transformações profundas no setor produtivo e privilegiamento do financeiro, com desdobramentos agressivos no mundo do trabalho, como o desemprego estrutural, o subemprego, o achatamento dos salários e expropriação de direitos sociais, ampliam na sociedade atual, velhos problemas como a miséria e a pobreza, aprofundando a Questão Social, que tem como uma das expressões, a inserção de crianças e adolescentes na prática laboral, a fim de ajudar seus pais a garantirem a reprodução familiar. Esta pesquisa analisa a realidade da exploração da força de trabalho infantil e adolescente na cidade e no campo do estado de Sergipe, revelando a situação de precariedade a que esses sujeitos estão expostos e dos quais são vítimas. Para entender esta realidade, foram privilegiadas duas categorias como nucleares. A categoria Trabalho, como central na realização do homem enquanto ser social, mas que no capitalismo é apropriado e transformado em mercadoria, e a categoria Espaço, por que materializa a dialética riqueza x pobreza, da qual os sujeitos desta pesquisa são a expressão. A análise do objeto, calcada pelo materialismo histórico e dialético, com revisão bibliográfica adequada e trabalhos de campo, nos permitiu o desmascaramento do discurso do trabalho na infância e adolescência como edificador da moral e alternativa à marginalidade. Ao contrário, a inserção em muitas modalidades de trabalho, aproxima esses sujeitos da violência, do mundo do crime, do adoecimento, do abandono escolar e da perpetuação do ciclo da pobreza. Assim, percebemos que a exploração do trabalho de crianças e adolescentes, visa garantir a lei geral da acumulação capitalista, que se vale dessa força de trabalho barata, dócil, ágil e por vezes gratuita, por meio de relações contraditórias de reprodução social que expõem a produção da pobreza materializada no espaço.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Interno - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO
Externo ao Programa - 3307484 - NELMIRES FERREIRA DA SILVA

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