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Banca de DEFESA: MARIANA GOMES BRITTO ARAGÃO
19/07/2018 17:38


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA GOMES BRITTO ARAGÃO
DATA: 27/07/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de apoio do LTA
TÍTULO: ADSORVENTES PRODUZIDOS A PARTIR DA BIOMASSA MORINGA OLEÍFERA LAM UTILIZADO NO TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA DE PETRÓLEO
PALAVRAS-CHAVES: Tratamento de efluente; Carvão ativado; Bioadsorção.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
SUBÁREA: Operações Industriais e Equipamentos para Engenharia Química
ESPECIALIDADE: Operações de Separação e Mistura
RESUMO:

A água é um recurso fundamental para a sobrevivência humana e o seu uso abundante, nas últimas décadas, tem forçado à utilização racional deste insumo. Durante as suas atividades de exploração e produção, a indústria de petróleo gera efluente com alto efeito de contaminação, denominado de água produzida, e as alternativas usualmente adotadas para o seu destino são o descarte, a reinjeção ou reuso. O descarte ou reuso inadequado deste efluente pode ser bastante prejudicial, causando diversos problemas ao meio ambiente ou linhas de produção, sendo necessária que a legislação ambiental se torne cada vez mais severa para coibir esses atos. Com isso, é necessário tratamento específico desta água a fim de atender as demandas ambientais, operacionais e da atividade produtiva que a utilizará como insumo. Este estudo visa o desenvolvimento de adsorventes a partir da Moringa oleífera Lam para a remoção de óleos e graxas por adsorção em regime batelada, objetivando adequar aos limites estabelecido pelas Resoluções do CONAMA nº 430 para o descarte desta água. Os adsorventes em estudo foram caracterizados por teor de cinzas, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) de cada um dos adsorventes. Foram realizados ensaios em batelada, variando a massa de adsorvente, e realizada a determinação de alguns parâmetros, como TOG, pH e turbidez. Este estudo revela que os experimentos de adsorção de óleos e graxas presentes na água produzida foram realizados com sucesso tanto para a utilização da vagem “in natura” da Moringa oleífera Lam e o carvão ativado produzido através desta biomassa, tendo um percentual de remoção de óleo na água produzida sintética de 91,19% com a vagem e de 99,92% com o carvão ativado e com água produzida sintética om base na real obteve um percentual de remoção de óleo de 97,91% com a vagem e de 99,10% com o carvão ativado. A capacidade máxima de adsorção encontrada para a vagem foi de 672,45 mg g-1 e para o carvão ativado foi de 704,30 mg g-1. Foram ajustados os modelos de pseudo-primeira e pseudo-segunda ordem aos dados cinéticos, sendo que o modelo que melhor se ajustou aos dados para os dois adsorventes foi o de pseudo-segunda ordem. As isotermas de adsorção foram analisadas utilizando os modelos de Langmuir e Freundlich. Os resultados indicaram que a vagem bem representada tanto pelo modelo de isoterma de Langmuir quanto para o de Freundlich, caracterizando-se como uma isoterma de característica favorável, com o fator de separação variando entre 0,62 e 0,71 e “n” igual 1,0377, e o carvão ativado se ajustou melhor ao modelo da isoterma de Freundlich e caracterizou uma isoterma favorável, com fator de separação variando entre 0,05 e 0,15 e “n” igual a 1,65. Conclui-se, então, que os adsorventes utilizados neste trabalho possuem excelente capacidade de adsorção para remoção de óleos e graxas na água produzida, sendo materiais bioadsorventes promissores para a remoção de óleo e graxas na água produzida.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426680 - GABRIEL FRANCISCO DA SILVA
Interno - 2178474 - ROBERTO RODRIGUES DE SOUZA
Externo ao Programa - 3556338 - FABIO DE MELO RESENDE

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