Banca de DEFESA: SELMA DA SILVA SANTOS
19/07/2018 08:16
Quando do nascer da república debates foram levantados em torno da cidadania, estando a moralidade e a honestidade no bojo dessas discussões, e nesse contexto buscamos refletir a partir dos processos crimes dos casos de defloramento, como as mulheres negras e pobres acionavam a justiça para defenderem sua honra, bem como a visão da sociedade sobre as desigualdades de gênero a partir dos papéis sociais do homem e da mulher, e a interseccionalidade de gênero, “raça” e classe. Os processos crimes enquanto fonte histórica nos fornece informações para esse trabalho, delimitados dentro do marco temporal de 1888 até a década de 1930 ocorridos nas cidades de Laranjeiras, Maruim e Aracaju, municípios e capital de Sergipe respectivamente. A partir de uma abordagem descritiva e analítica, os dados serão colhidos especialmente nos testemunhos e no corpo de delito, analisados de forma qualitativamente e quantitativamente quando apresentados em forma de tabelas, e assim traçar um perfil dos sujeitos objetos desse estudo. A presente pesquisa também busca corroborar com o campo da História social, levantando indícios de autonomia das mulheres negras e seus modos de vida, mesmo a sociedade impondo um papel social subalternizado e objetivado, invisibilizando seu protagonismo.
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