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Notícias

Banca de DEFESA: MARÍLIA MATOS BEZERRA LEMOS SILVA
18/07/2018 09:36


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARÍLIA MATOS BEZERRA LEMOS SILVA
DATA: 23/08/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do PPGEO - Did 2 - 1 andar
TÍTULO: ESPAÇOS DA REPRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA ESQUISTOSSOMOSE EM SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Geografia e Saúde; 2. Esquistossomose; 3. Vulnerabilidade; 4.Geoprocessamento.
PÁGINAS: 260
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geografia Física
ESPECIALIDADE: Fotogeografia (Físico-Ecológica)
RESUMO:

Atualmente, entre as doenças parasitárias que afetam o homem, a esquistossomose é
uma das mais difundidas no mundo, sendo uma das poucas enfermidades cuja
ocorrência, em escala mundial, continua a aumentar. As áreas endêmicas e focais da
esquistossomose ocorrem, principalmente, em países subdesenvolvidos ou em
desenvolvimento onde a população é submetida a condições socioeconômicas que a
expõe a maiores risco de contaminação. No Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas
vivem em áreas sob o risco de contrair a endemia, sobretudo, em estados das regiões
Nordeste e Sudeste. O estado de Sergipe, no nordeste do Brasil, apresenta uma das
maiores prevalências da endemia na federação (Secretaria de Vigilância em Saúde -
SVS, 2014). Nesta perspectiva, o presente estudo objetiva identificar áreas vulneráveis e
diferentes situações de risco a ocorrência da esquistossomose no estado de Sergipe. O
estudo sugerido na tese fundamenta-se na abordagem sistêmica como campo conceitual,
metodológico e analítico, tendo por base os princípios da Teoria Geral dos Sistemas
(BERTALANFFY, 1975), a concepção de vulnerabilidade (CUTTER, 1996) e as
contribuições metodológicas do geoprocessamento. Inicialmente, como resultados da
qualificação de tese, espacializou-se a distribuição da doença no estado a partir da base
de dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) 2010 a 2014. Em
seguida, baseado nas médias das prevalências municipais neste período, aplicou-se o
modelo geoestatíscos por interpolação Inverso da Distância Ponderada- IDW para
identificação dos pontos “quentes de ocorrência da endemia. Posteriormente, a partir do
estudo integrado das características geoambientais e da dinâmica socioeconômica das
áreas endêmicas, será apontado os principais determinantes da incidência da doença no
estado, como também, constatada as diferentes situações de risco. A mensuração da
vulnerabilidade da ocorrência da esquistossomose dar-se-á a partir de um modelo de
estudo com base na proposta metodológica para análise de áreas vulneráveis
desenvolvida por Cutter et al (2001), a qual considera tanto variáveis biofísicas quanto
variáveis socias para determinar vulnerabilidades locais. A avaliação da vulnerabilidade
permitirá zonear os espaços potenciais de exposição à transmissão da doença. Nas áreas
focais será realizado o estudo dos endereços, a partir de inquéritos epidemiológicos,
visando identificar o que ocasionou a incidência da doença nestes espaços. Na análise
temporal, 2010 a 2014, quase não foi evidenciada mudança no perfil epidemiológico
estadual. Entretanto, o estudo identificou municípios com prevalências altíssimas em
quase todo o território sergipano, demonstrando o endemismo no estado. Em adendo,
apontou diferentes situações de risco de ocorrência da doença. As áreas endêmicas estão
em seis, de oito, dos territórios estaduais, Baixo São Francisco Sergipano, Leste
Sergipano, Grande Aracaju, Sul Sergipano, Médio Sertão Sergipano e Agreste Central
Sergipano, O estudo reconheceu municípios onde a prevalência aumentou
significativamente, a saber, o município de Capela, no leste sergipano, com prevalência
de 19,74% em 2010 e 43,86% em 2013. Somado a isso, verificou municípios onde os
índices se mantêm constantes, como é o caso de São Cristovão, na Grande Aracaju, o
qual apresentou prevalências altas para todos os anos deste estudo 25,10%, 31,78%,
30,21%, 26,54% e 17,68 respectivamente. O estudo realizado e os produtos gerados por
esta tese doutoral constituirá uma importante contribuição para propostas de
planejamento e gestão de ações integradoras visando mitigar a esquistossomose no
estado de Sergipe. Como também, acredita-se que as técnicas de espacialização
utilizadas em nosso estudo, provavelmente, servirão como auxilio à atual metodologia
utilizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde visando um eficaz controle da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 279481 - ROSEMERI MELO E SOUZA
Interno - 3313144 - MARCIA ELIANE SILVA CARVALHO
Externo ao Programa - 285930 - AMELIA MARIA RIBEIRO DE JESUS
Externo à Instituição - JOSE ANTONIO PACHECO DE ALMEIDA
Externo à Instituição - GEISEDRIELLY CASTRO DOS SANTOS
Externo à Instituição - FELIPPE PESSOA DE MELO

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