Banca de DEFESA: QUEILA PATRÍCIA PEREIRA DE JESUS
09/05/2018 13:35
O trabalho teve o objetivo investigar a presença de ações que contribuem para fortalecer a representação de usuários nos CMAS, por meio da intervenção de assistentes sociais da proteção básica do SUAS em municípios do Território de Identidade Recôncavo (TIR), no Estado da Bahia. Foram escolhidos sete municípios, sendo seis limítrofes a Cachoeira/BA. Para realização do estudo partiu-se da seguinte premissa: a análise sobre a intervenção dos assistentes sociais e a possibilidade de fortalecer o controle democrático de usuários (dos serviços sociais) perpassa pela compreensão da função pedagógica (ou educativa) inerente ao processo interventivo. A referida função é parte constitutiva do movimento de organização da cultura, e expressa a dimensão política do Serviço Social, por meio da qual o assistente social interfere no modo de agir e pensar dos usuários, isto é, na cultura. Ao fazer uso da perspectiva dialógica este profissional pode estimular o protagonismo dos usuários e fortalecer suas práticas de resistência. Tratou-se de uma pesquisa do tipo exploratória orientada pela perspectiva crítico-dialética. A natureza da questão norteadora (o problema) requereu, prioritariamente, uma abordagem qualitativa, mas os aspectos quantitativos não foram desconsiderados na análise. Como técnica para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada com sete profissionais (um em cada município), bem como a análise de documentos (fonte secundária). Observou-se que apesar da inexistência de ações coletivas e sistematizadas que objetivem fortalecer a representação de “usuários” nos CMAS, na intervenção de algumas assistentes sociais há elementos que convergem para este objetivo, os quais revelam traços de uma pedagogia comprometida com a defesa dos direitos dos “usuários”.
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