Banca de DEFESA: GEILSON DOS SANTOS SILVA
17/03/2018 12:27
A presente dissertação partiu da vontade de investigar as principais formas de financiamento das mídias alternativas contemporâneas, marcadas pela constante apropriação social das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs). Para seguir este caminho, foi necessário enfrentar, primeiro, as ambiguidades e imprecisões do termo “alternativo” aplicado à comunicação, à mídia e ao jornalismo. Para isso, foi feita uma pesquisa sobre as experiências e discussões conceituais que pautaram essas práticas alternativas, desde a década de 70 do século passado. Nesse percurso, foi possível identificar elementos e processos sociais característicos do jornalismo praticado por veículos que emergiram no século XXI, como a seleção de notícias, o tratamento das fontes, o trabalho desempenhado pelos profissionais, entre outros. Percebeu-se, também, que essas propostas de jornalismo alternativo e independente são indissociáveis das novas formas de sustentabilidade financeira dos veículos, que não mais se restringem à publicidade. Para compreender essas especificidades foram escolhidas duas experiências para análise empírica: Agência Mural, de São Paulo, e Marco de Zero, de Pernambuco. Com modelos de negócios diferenciados, estas iniciativas revelam novas possibilidades de exercício profissional no jornalismo alternativo à mídia hegemônica e financeiramente independente do mercado publicitário tradicional. Por fim, com base em noções das Geografias da Comunicação, analisamos como os territórios locais e regionais influenciam e são influenciados pelas ações e narrativas produzidas pela Agência Mural e pela Marco Zero.
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