Banca de DEFESA: WESLEY MESSIAS DOS SANTOS
07/03/2018 07:48
As leucemias linfoides agudas são neoplasias hematológicas que apresentam mau prognóstico, estando relacionadas à taxas de remissão e sobrevida baixas, dependendo principalmente da idade dos pacientes e do subtipo da leucemia. Alguns antígenos detectados por meio da imunofenotipagem por citometria de fluxo podem contribuir no entendimento da fisiopatologia da doença, podendo estar diretamente relacionados ao prognóstico e sobrevivência dos pacientes com LLA. Sendo assim, foi realizada uma revisão sistemática com a seguinte pergunta: “Existem novos marcadores imunofenotípicos que auxiliam no prognóstico e sobrevida de leucemias linfoides agudas?” Foram realizadas buscas no PubMed, Scopus, Science Direct, Web of Science, e na Biblioteca Cochrane, utilizando as diretrizes PRISMA. Inicialmente foram identificados 10.209 registros nas bases de dados. Na análise final, restaram 09 artigos com 12 marcadores imunofenotípicos, em um total de 765 pacientes, e subtipo mais citado nos estudos foi a LLA comum. Dos marcadores, 10 apresentaram uma associação negativa com o prognóstico da LLA, CD38, CD58, CD44, CD86, CD117, CD135, CD304, CD133, CD71, CXCR4 e VLA4. E dois deles apresentaram bom prognóstico: CD27 e CD200. A metanálise demonstrou que a alta expressão dos marcadores de LLA tem sido associada à uma diminuição nas taxas de sobrevida Dessa forma, estes novos marcadores imunofenotípicos, se incorporados na rotina diagnóstica para as leucemias linfoides agudas, poderão contribuir para estudos futuros do entendimento da biologia das células neoplásicas, como também, na descoberta de novos alvos-terapêuticos para melhorar o prognóstico da doença e consequentemente a sobrevida dos pacientes.
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