Banca de QUALIFICAÇÃO: LAÍS FREIRE CORREIA
16/02/2018 11:41
Considerada como essencial a vida, a água ao longo dos anos vem sofrendo drásticas mudanças, seja por ação natural quanto por ação humana. Essas mudanças influenciam diretamente tanto em seus consumidores quanto nas espécies aquáticas que nela sobrevivem, seja ela vegetal ou animal. A contaminação dos recursos hídricos aumenta a passos largos proporcionalmente ao desenvolvimento industrial e a urbanização. Dentre os principais contaminantes têm-se o alto índice de metais pesados, que na maioria das vezes são considerados como parâmetros de poluição. Diversas pesquisas têm sido realizadas visando a diminuição desse residual tóxico. Dentre elas destaca-se o uso de microalgas devido a facilidade de adaptação desses microrganismos e por compreenderem um recurso natural, reduzindo custos e apresentando grande percentual de redução desses metais. Contudo, a microalga Chlorella vulgaris apresenta uma gama de aplicação, apresenta excelente desenvolvimento e resistência a contaminações, e possui composição bioquímica riquíssima. Estudos apontam a sua forte interação com metais através de processos de biossorção em que é possível reduzir altos teores desses metais tóxicos de maneira simples e eficaz. Com o intuito de reduzir o consumo de produtos químicos e os impactos que podem ser prejudiciais à saúde, além dos gastos dispendiosos, o estudo em questão visa aplicar a biomassa da microalga Chlorella vulgaris como agente redutor de metais tóxicos na Estação de Tratamento de Água (ETA) Poxim pertencente a Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO). A ETA-Poxim foi escolhida para a realização do presente estudo pela água bruta do Rio Poxim possuir caracteristicamente alto teor de alumínio, ferro e manganês.
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