Banca de DEFESA: VLADIMIR ANTONIO DANTAS MELO
10/02/2018 15:48
O surgimento do Zika vírus foi acompanhado de consequências trágicas, especialmente para as gestantes, devido a sua associação com o nascimento de recém-nascidos com microcefalia. A inexistência de vacina ou tratamento especifico acarretaram ações dos órgãos públicos para a implantação de medidas preventivas para o controle da infecção pelo Zika vírus. O propósito deste trabalho foi avaliar se as gestantes adotaram medidas de proteção individual recomendadas pelo Ministério da Saúde. Para a coleta dos dados foi realizada uma entrevista individualizada com 177 gestantes cadastradas pelo SUS, através de um formulário semiestruturado, durante a realização do Pré-natal. O uso de repelentes foi relatado por 57% das gestantes, a mudança na vestimenta em 44%, o uso de mosquiteiros 47% e telas de proteção 7%. Tanto a mídia, como a orientação dos profissionais de saúde contribuíram para melhor entendimento da patologia e adoção dos cuidados, entre eles, o uso de repelentes. Três fatores contribuíram para a adesão às medidas preventivas por parte das gestantes: A orientação profissional e/ou midiática, a escolaridade e a visualização de um bebê com microcefalia. A baixa situação socioeconômica das gestantes em vulnerabilidade social foi o principal entrave na adesão as medidas de proteção pessoal.
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