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Banca de DEFESA: KATINEI SANTOS COSTA
07/02/2018 09:58


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATINEI SANTOS COSTA
DATA: 28/02/2018
HORA: 08:00
LOCAL: AUDITÓRIO DE PÓS - GRADUAÇÃO - DIDÁTICA II
TÍTULO: Trabalho e Ideologia: o Discurso da Autonomia e da Liberdade no Beneficiamento da Castanha de Caju
PALAVRAS-CHAVES: Capital, trabalho precarizado, trabalhador autonomo,ideologia, alienação,
PÁGINAS: 202
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A presente Tese de Doutorado partiu da hipótese de que a ideologia daautonomia e do não-trabalho no processo de beneficiamento da castanha decaju no espaço agrário sergipano mascara a exploração do trabalho. A partir dopressuposto de que a ideologia é uma falsa ideia que se perpetua para garantiros interesses da classe dominante, o discurso do não-trabalho é usado comoestratégia de exploração e subordinação do trabalhador ao capital, uma vezque é na negação do trabalho, que o trabalho se realiza. A ideologia do nãotrabalho é usada como forma de dominação e exploração dos trabalhadoresque são explorados da forma mais perversa no processo de beneficiamento dacastanha de caju. Estes não se veem como trabalhadores, alienados pela falsaideia da autonomia e da liberdade. É necessário que o trabalhador aceite ascondições que lhe são impostas, que não perceba a sua condição desubordinação e exploração, e não se oponha ao sistema. A análise da nossaTese está sustentada no materialismo histórico dialético como método deanálise, que permite uma leitura das contradições dos sujeitos que estãoinseridos na cadeia produtiva da castanha de caju, possibilitando compreenderas relações sociais nas suas contradições, na relação capital-trabalho que seestabelece na totalidade das relações sociais de produção e de trabalho. Oconfronto da teoria com a realidade foi o alicerce na construção doconhecimento teórico epistemológico que permitiu compreender ascontradições da relação homem e natureza. Nossa análise foi fundamentadano entendimento do trabalho como categoria ontológica da própria condiçãohumana histórica. Nesse sentido, foi identificado que o valor trabalho éapropriado pelo capital nas inter-relações escalares que se configuram nobeneficiamento da castanha de caju, que se torna uma atividade econômicalucrativa para o capital, e se estabelece no espaço agrário sergipano comopossibilidade de renda e de trabalho, produzindo e reproduzindocontraditoriamente a miséria e riqueza. A sinalização da perda da centralidadedo trabalho foi analisada a partir das metamorfoses do trabalho para atender asexigências de reprodução do sistema do capital que cria e recria nova/velhasrelações de exploração da força de trabalho, como o trabalho informal, ascooperativas, o trabalho coletivo familiar, a terceirização e a precarização, paramanter seu ciclo reprodutivo. O trabalho alienado como condição de exploraçãodo trabalho se sustenta nos fetiches que permeia a relação capital-trabalho,nos significados de autonomia e liberdade que são apropriados pelo capitalpara ocultar as condições precárias dos trabalhadores e trabalhadoras dobeneficiamento da castanha de caju. O discurso do não-trabalho aliena,degrada, precariza e escraviza o trabalhador, e cada vez mais desumaniza oser social. O trabalhador vive uma ilusão constante de liberdade, que cega ealiena, como se ele pudesse escolher, como se fosse ele que escolheu ainformalidade, quando na realidade essa foi a condição imposta. O trabalhadornão é livre para escolher, ele não tem escolha, há uma falsa liberdade que lheé imposta, pois é necessário ser livre para ser ainda mais explorado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - JÂNIO ROBERTO DINIZ DOS SANTOS
Interno - 127.526.146-91 - MARIA AUGUSTA MUNDIM VARGAS
Externo à Instituição - RAIMUNDA ÁUREA DIAS DE SOUSA
Externo ao Programa - 2999791 - SHIZIELE DE OLIVEIRA SHIMADA

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