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Banca de DEFESA: SHAUANE ITAINHARA FREIRE NUNES
05/02/2018 09:19


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SHAUANE ITAINHARA FREIRE NUNES
DATA: 26/02/2018
HORA: 08:00
LOCAL: AUDITÓRIO DE PÓS - GRADUAÇÃO - DIDÁTICA II
TÍTULO: A mediação natureza/sociedade e as lógicas espaciais e territoriais da luta pela água sob a dimensão dos pressupostos teóricos luckacsianos da ontologia do trabalho.
PALAVRAS-CHAVES: trabalho, sociedade/natureza, pesca-artesanal, comunidades tradicionais, modo de vida, cooperação, propriedade coletiva, resistência.
PÁGINAS: 242
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A presente Tese de doutorado parte do pressuposto de que a mediaçãonatureza/sociedade condição de existência ontológica do trabalho e deprodução de vida, comum dos povos das terras e das águas é subsumida porrelações capitalistas de trabalho e de produção alterando territórios eterritorialidade. Nessa direção analisamos a pesca artesanal a partir daconcepção lukacsiana da ontologia, do trabalho como mediador da relaçãosociedade/natureza, que tem o caráter de transição, do ser biológico ao sersocial, dessa maneira dá sentido ao ser social e as suas sociabilidades. Com areprodução do capital voltada à natureza; a terra e a água são cada vez maisapropriadas na condição de meio universal de produção sobreposto ao valor deuso. Realizamos nossa pesquisa com o estudo da pesca artesanal no estadode Sergipe, nas suas lógicas espaciais e territoriais, diante da territorializaçãodo capital na forma do agrohidronegócio, no consumo da natureza enquantopaisagem a ser vendida, para a especulação imobiliária, turismo, expropriaçãoda propriedade da terra e da água. A consolidação do avanço do sistema docapital tem no Estado a propagação do discurso da produtividade e do controleda natureza, na forma de investimentos e políticas, tendo a aquicultura comosolução na cadeia produtiva de pescados para garantir o país como grandeprodutor mundial. Os rebatimentos para a pesca artesanal em Sergipe sãoverificados na diminuição dos pescados, nos limites impostos no acesso à águae aos meios de vida, via políticas a nível local de incentivos a carcinicultura e apiscicultura que ignoram o modo de vida das comunidades pesqueiras,sujeitando as forças da natureza como forma de mercadoria com o objetivo deacumulação do capital, sendo o mercado condição ontológica para a alienação.Concluímos na nossa Tese que a socialização da natureza como condição devida dos homens, pode ser determinada pela relação de dominação, ou pelaprodução da vida social a partir de necessidades que não representem adestruição da condição humana. É na compreensão da relação necessidade,
qualidade e uso, em contraposição ao círculo vicioso do sistema reificado docapital, que transforma os homens em coisas, que se garante a crescenteampliação da riqueza de produção. Resistir significa reconstituir perspectivasque desloquem o metabolismo do capital para um metabolismo além do capitale consequentemente no devir da condição humana.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - ANA CONSUÊLO FERREIRA FONTENELE
Externo à Instituição - CRISTIANO WELLINGTON NOBERTO RAMALHO
Externo à Instituição - DORALICE SATYRO MAIA
Interno - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO

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