Banca de DEFESA: BRUNA MORRANA DOS SANTOS
01/02/2018 08:43
No início do Segundo Reinado, a Província de Sergipe mantinha uma estrutura social sustentada, sobretudo, pela agroindústria açucareira. Visando manter posições sociais e ampliar seu patrimônio, as famílias da elite sergipana estreitavam os laços de solidariedade através dos sacramentos católicos do batismo e do matrimônio. Assim, este trabalho contempla o estudo das trajetórias individuais e das estratégias sociais, econômicas e políticas utilizadas pelos agentes deste reduzido grupo para manter ou aumentar a sua posição social em Aracaju, nosso marco espacial. A pesquisa abrange grande parte da segunda metade do século XIX, pois inicia-se com a transferência da capital da província protelada em 17 de março de 1855 durante a presidência de Inácio Joaquim Barbosa, e termina em 1889, ano em que houve a queda da monarquia. A análise de variadas fontes não exploradas como inventários, testamentos, jornais, mapas estatísticos, listas de qualificação e registros paroquiais, possibilitou o acompanhamento das doze trajetórias individuais selecionadas, o reconhecimento das redes de relações existentes na sociedade, além de determinar o nível de riqueza do grupo social dominante.
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