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Banca de DEFESA: LILLIAN MARIA DE MESQUITA ALEXANDRE
19/01/2018 09:46


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LILLIAN MARIA DE MESQUITA ALEXANDRE
DATA: 06/02/2018
HORA: 13:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Geografia
TÍTULO: (RE) INVENÇÃO DO TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA NO LITORAL SUL DE SERGIPE: TURISMO E ECONOMIA CRIATIVA COMO ELOS DE GESTÃO PARTICIPATIVA
PALAVRAS-CHAVES: Turismo de Base Comunitária; Turismo criativo; Litoral Sul de Sergipe
PÁGINAS: 240
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Turismo
RESUMO:

O turismo é um fenômeno social, complexo e diversificado tanto que, devido a sua abrangência, hoje não se idealiza apenas como atividade de lazer, mas também permite a inserção de novas formas de analisá-lo, mobilizando pessoas pelos mais variados motivos, para os mais diversos destinos. A compreensão de que ele se baseia em um sistema complexo, integrado e dinâmico é necessário para refletir novas possibilidades na gestão, onde uma interação não só no âmbito econômico, mas também no social, cultural e ambiental, fortalecem as ações das políticas públicas de turismo. Neste sentido, o desenvolvimento dessa pesquisa visou, em termos gerais, analisar o modelo de desenvolvimento proposto pelo Turismo de Base Comunitária (TBC) junto às comunidades tradicionais do Litoral Sul Sergipano, levando-se em consideração os municípios que fazem parte do Polo Costa dos Coqueirais, a saber: Itaporanga D’Ajuda, Estância, Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba. A pesquisa é de caráter qualitativo, baseado no método fenomenológico, amparado na Teoria da Complexidade de Morin (1985). Para cumprimento dos objetivos específicos, utilizaram-se diferentes procedimentos metodológicos, priorizando a entrevista com os diversos atores sociais locais, a observação direta participante e do registro fotográfico para coleta dos dados e a análise do discurso para a crítica, por meio da categorização de dados que se relacionam com o Turismo Criativo e a Economia Criativa. Os impactos negativos advindos pela falta de controle da ocupação dos espaços, o (des) ordenamento territoriais causados pelas construções de empreendimentos imobiliários (Segunda Residência), o aumento da especulação imobiliária e da violência urbana nessas áreas, mostram algumas consequência dos conflitos gerados por ocupações desordenadas e pela falta de políticas públicas eficientes. Neste aspecto, é preciso atentar para que a efetivação de políticas públicas municipais tenham na participação dos atores sociais locais (e não só atores públicos e privados), uma construção coletiva e como tal, um novo olhar para o planejamento participativo. Mudanças socioespaciais advindas de ações, principalmente, do PRODETUR (utilizado como política pública federal e estadual) devem ser minimizadas a partir de um planejamento participativo eficiente. Observou-se também, a criação de territórios de poder, refletidos na imposição de empreendedores de fora das localidades, de subempregos gerados e da não empregabilidade dos jovens na chamada “geração de emprego e renda” promovido pelo turismo. Portanto, construir esse novo modelo de gestão a partir do TBC, é construir um modelo de referência para o desenvolvimento turístico local, chegando-se o mais perto possível das premissas da sustentabilidade local, cuidando dos espaços coletivos, do lugar e consequentemente, fazendo emergir um território turístico passível de fomentar inclusão social de qualidade e minimizando os impactos pontuados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426626 - HELIO MARIO DE ARAUJO
Interno - 426627 - LILIAN DE LINS WANDERLEY
Externo ao Programa - 1613293 - CHRISTIAN JEAN MARIE BOUDOU
Externo à Instituição - EDINALDO BATISTA DOS SANTOS
Externo à Instituição - JOSE JAIME DA SILVEIRA BARROS NETO

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