Banca de QUALIFICAÇÃO: ALLAN CARLOS ARAÚJO DE OLIVEIRA
11/01/2018 07:17
Introdução: A dor durante a injeção de anestésicos locais é o principal motivo de medo e ansiedade. Métodos e dispositivos anestésicos são utilizados para controlar a dor durante a injeção. O objetivo deste estudo foi mensurar o grau de dor durante a anestesia, além dos tempos de latência e duração da anestesia pulpar em duas técnicas anestésicas na maxila. Materiais e Métodos: Este foi um estudo controlado, cego, split-mouth e randomizado com 41 voluntários que necessitaram de restaurações de classe I em primeiros molares maxilares. A anestesia local foi realizada com injeção de jato (técnica A) e anestesia tradicional com seringa de Carpule (técnica B) e agulha curta de calibre 30. A técnica e a lateralidade da maxila foram previamente randomizadas. Em seguida, os dentes tiveram os tempos de latência e duração da anestesia medidos através do Pulp Tester Elétrico (PTE). O primeiro molar foi restaurado após a aferição do tempo de latência. A Escala Visual Analógica (EVA) aferiu o grau de dor experimentado durante as técnicas anestésicas. Todos os dados foram tabulados e enviados para o estatístico para análise. Um nível de significância de 5% foi estabelecido. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre as técnicas (p = 0,188) para o limiar basal de estimulação elétrica (mA). A latência anestésica foi de 2 minutos para todo os voluntários. No teste de Mann-Whitney, a duração da anestesia pulpar em minutos apresentou diferença estatisticamente significativa entre as técnicas (p <0,001). Não houve diferenças estatisticamente significativas (p = 0,571) entre as duas técnicas anestésicas em relação à EVA. Conclusões: A latência anestésica foi de 2 minutos para todos os indivíduos submetidos a duas técnicas anestésicas. A técnica anestésica tradicional com seringa Carpule apresentou maior tempo de duração. A dor mensurada pelo EVA não conferiu diferenças significativas quando as duas técnicas foram comparadas.
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