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Banca de DEFESA: ARIANA GOES ROCHA
10/01/2018 09:11


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIANA GOES ROCHA
DATA: 02/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: auditório
TÍTULO: CIRCUNSTANCIADORES TEMPORAIS EM NARRATIVAS ESCRITAS
PALAVRAS-CHAVES: Narrativas; circunstanciadores temporais; sequenciação temporal.
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Sociolingüística e Dialetologia
RESUMO:

Circunstanciador temporal é rótulo dado ao elemento linguístico que estabelece a noção de temporalidade nos textos. Precisamente, refere-se a conjunções temporais, advérbios e locuções adverbiais de tempo, com especificidades sintática e semânticas mais definidas, estabelecendo sequenciação temporal (MARTELOTTA, 1993). No texto narrativo, os circunstanciadores temporais exercem a função de conectores, pois estabelecem a sequenciação temporal dos eventos que são elencados e também funcionam como uma estratégia de coesão textual. Considerando que existem diferenças de uso de circunstanciadores temporais em função dos tipos de texto, do grau de formalidade e do tipo de registro (fala e escrita), e que o papel da escola é promover a ampliação do repertório do aluno, desenvolvemos uma sequência de atividades que culminaram com a proposta de um Módulo Didático para o tratamento deste fenômeno. As atividades foram desenvolvidas no período letivo de 2017 com o 7o ano do Colégio Estadual Gumercindo Bessa, localizado no município de Estância, estado de Sergipe. Inicialmente, elaboramos uma atividade diagnóstica de produção de narrativas escritas a partir de um estímulo visual, na qual pudemos constatar que a ordenação temporal das narrativas era feita principalmente por justaposição de orações, e com poucos usos de circunstanciadores temporais, que, quando usados, eram os mais próximos da fala, como o “aí”, “e” e “então” (TAVARES, 1999; BARRETO; FREITAG, 2009). Após analisarmos o livro didático adotado na turma, constatamos que o tratamento dado aos circunstanciadores temporais (advérbios e locuções adverbiais de tempo) era pouco adequado ao uso, com ênfase em nomenclatura. Em seguida, realizamos na turma uma investigação sobre hábitos de leitura e escrita, a fim de identificar gostos e preferências dos alunos, para proporcionar uma aprendizagem significativa e motivada. Seguindo as diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (BRASIL, 1998), para contribuir para a ampliação do repertório linguístico dos alunos, a partir de uma abordagem baseada no Funcionalismo de vertente norte-americana e na Sociolinguística, que estudam fenômenos linguísticos a partir dos usos reais (FURTADO DA CUNHA; TAVARES, 2007; GORSKI; FREITAG, 2007; 2013), confeccionamos um Módulo Didático com o objetivo de trabalhar o conteúdo dos circunstanciadores temporais como mecanismo de coesão textual em textos narrativos. Elaboramos um Módulo Didático composto por cinco atividades que estimulam o reconhecimento e uso dos circunstanciadores temporais. A estrutura do material pedagógico está dividida em duas etapas: fundamentação teórica sobre o conteúdo selecionado e a seção prática com os exercícios – duas produções textuais a partir de sequências visuais, dois quebra-cabeças e um texto com lacunas, além de fichas de avaliação elaboradas para o professor acompanhar o nível de aprendizagem dos alunos. Após a aplicação do Módulo Didático, verificamos, nas narrativas produzidas pelos alunos, repertório mais diversificado de circunstanciadores temporais, tanto em quantidade quanto em variedade, o que conferiu aos textos escritos pelos alunos um caráter mais formal e mais distante da oralidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1505794 - RAQUEL MEISTER KO FREITAG
Interno - 2026538 - ISABEL CRISTINA MICHELAN DE AZEVEDO
Externo à Instituição - AYANE NAZARELA SANTOS DE ALMEIDA

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