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Banca de QUALIFICAÇÃO: RICARDO GUIMARÃES AMARAL
18/12/2017 15:46


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO GUIMARÃES AMARAL
DATA: 22/01/2018
HORA: 08:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Avaliação da atividade antitumoral do extrato das folhas da Passiflora alata Curtis
PALAVRAS-CHAVES: Câncer, Citotoxicidade, Antitumoral, Toxicidade, Extrato, Passiflora, Passiflora alata.
PÁGINAS: 158
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

O câncer é um conjunto de doenças de origem celular, responsáveis por uma dasmaiores causas de morte no mundo, com estimativa de novos casos e de mortalidadecrescente. Esses dados demonstram a necessidade do engajamento científico-social naprocura por agentes anticâncer mais efetivos. Nesse contexto, GOMES, (2013) avaliouo potencial citotóxico do extrato das folhas de 16 espécies de Passiflora cultivadas noBrasil, obtidos por extração acelerada com solvente (ASE) e detectou que o extrato dasfolhas da Passiflora alata (EFPA) possui promissora atividade citotóxica frentelinhagens de células cancerígenas. Portanto, o presente estudo teve por objetivo avaliara atividade antitumoral do EFPA, em vários modelos biológicos. Para isso, foideterminado o percentual de inibição de proliferação celular (% Ipc) frente a 7linhagens de células tumorais: leucemia promielocítica (HL-60), glioblastoma (SF-295),carcinoma de cólon (HCT-116), adenocarcinoma ovariano (OVCAR-8), carcinoma depróstata (PC-3), leucemia mielocítica crônica (K-562), carcinoma hepatocelular(HepG2) e melanoma (B16-F10), em concentração única de 50 μg/mL, através deensaio de MTT. O EFPA apresentou elevado percentual de inibição de proliferação (%Ipc) > 75 % para todas as linhagens de células tumorais utilizadas, exceto para B16-F10. O teste de MTT foi novamente realizado utilizando todas as linhagens tumoraisque apresentaram Ipc > 75 % e células mononucleares do sangue periférico (PBMC),para determinar a concentração inibitória capaz de provocar 50% do efeito máximo(CI50). O extrato mostrou-se com elevada potência (CI50 < 30 μg/mL) frente HL-60,seguido por PC-3, HCT-116, SF-295 e OVCAR-8, respectivamente. Frente a célula nãotumoral, PBMC, o EFPA não apresentou atividade citotóxica, assim como apresentouinsignificante atividade hemolítica em eritrócitos saudáveis na concentração de 1000μg/mL. Diante desses resultados, foi avaliada a atividade antitumoral do EFPA in vivoutilizando camundongos inoculados com sarcoma 180. Neste ensaio, o EFPAapresentou atividade antitumoral nos tratamentos realizados por via intraperitoneal (i.p.)(36,75% e 44,99% nas doses de 100 e 150 mg/kg/dia, respectivamente). Por via oral oEFPA não apresentou atividade antitumoral in vivo nas doses testadas. Quando avaliadoos parâmetros toxicológicos dos animais submetidos a tratamento por i.p., não foiobservada nenhuma alteração significativa nos parâmetros toxicológicos: massa dosórgãos (fígado e rins), análises bioquímicas (AST, ALT, FA, ácido úrico, ureia ecreatinina), análise hematológica eritrocitária (hemácia, hemoglobina e hematócrito) eanálise histopatológica (fígado e rins). As alterações toxicológicas evidenciadas foram:redução da massa corpórea associado a redução do consumo alimentar, aumento damassa do baço associado a aumento histopatológico da polpa branca do baço e aumentodo número de leucócitos totais com alteração na relação percentual entre linfócitos eneutrófilos. Como os resultados demonstraram que o EFPA possui atividadeantitumoral, com poucas alterações toxicológicas, foi proposto avaliar o benefício daassociação, via i.p, entre o EFPA (100 e 150 mg/kg/dia) e o 5-Fluorouracil em dose (10mg/kg/dia), entretanto, a associação mostrou-se letal em ambas as doses. Diante dosresultados o mecanismo de ação citotóxico do EFPA foi estudado frente a linhagem queo extrato demonstrou maior potência (HL-60), nas concentrações de metade da CI50(9,69 μg/mL), a própria CI50 (19,77 μg/mL) e 2 x CI50 (38,74 μg/mL). A viabilidade dascélulas HL-60 foi reduzida em todas as concentrações avaliadas, quando analisadaatravés de exclusão por azul de tripan, o que reafirma potencial citotóxico do extrato e
colabora com os achados da análise morfológica, onde observou-se um aumento donúmero de células mortas. A análise morfológica por incorporação de brometo deetídio/laranja de acridina e análise da externalização da fosfatidilserina sugere que acitotoxicidade do EFPA ocorre por indução de apoptose e necrose em todas asconcentrações testadas. No ensaio por citometria de fluxo utilizando iodeto de propídeofoi observado fragmentação do DNA com parada de ciclo na fase G2/M. Todas essasatividades podem ser mediadas por ação sinérgica dos flavonoides (vitexina,isovitexina, orientina e isorientina) e saponinas encontradas no EFPA. Além disso, oEFPA apresentou baixa atividade antioxidante na captura do radical livre DPPH edeterminação da lipoperoxidação lipídica. Diante dos resultados, podemos afirmar que oEFPA tem atividade antitumoral in vitro e in vivo com baixa toxicidade, induzindomorte celular por apoptose e necrose, com parada de ciclo celular em G2/M.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2869627 - ADRIANA GIBARA GUIMARÃES
Presidente - 2335200 - CHARLES DOS SANTOS ESTEVAM
Interno - 1698148 - ENILTON APARECIDO CAMARGO

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