Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANA MUNIZ SAMPAIO
22/09/2017 14:14
O caminho realizado ao longo dessa pesquisa foi para analisar a Relação do Coordenador Pedagógico com a Formação Continuada de Professores em Serviço nas Escolas Estaduais de Sergipe. Respaldadas na linha de pensamento de autores consagrados como Bernard Charlot e Maria Amélia Santoro Franco, escolhemos nossa direção, e para construir nossa concepção de Formação Continuada de Professores em Serviço, demos passos firmados nas teorias de Imbernón (2010), Tardif (2002, 2007) e Perrenoud (2001, 2002). Como essa concepção de Formação Continuada traz em si um perfil específico de Coordenador Pedagógico, caminhamos lado a lado com as ideias de Placco (2012) e Domingues (2014). Contamos também com fontes documentais, para o referencial teórico desse trabalho. Por ser uma caminhada qualitativa, trilhada a partir do estudo de caso, baseadas numa amostragem realizada com escolas da capital e da região da Grande Aracaju, fizemos uma análise documental e uma entrevista semiestruturada com dez Coordenadores Pedagógicos, selecionados por escolas com maior quantitativo de alunos no ano de 2016, e em alguns momentos, podemos também observar formações promovidas pelo SEF – Serviço de Ensino Fundamental, setor que faz parte do DED – Departamento de Educação, da SEED – Secretaria de Estado da Educação. Essas observações foram de encontros com um público bem maior, e em diversas diretorias regionais do Estado. Para análise dos dados, permeamos pela teoria de Bardin (2008), considerando nas falas do Coordenador Pedagógico quais as percepções e saberes destes sobre a Formação Continuada de Professores em Serviço. O que podemos constatar do que foi percorrido, é que os Coordenadores Pedagógicos de escolas do Estado de Sergipe possuem uma relação conflituosa com a Formação Continuada dos Professores em Serviço, visto que, não conseguem desenvolver um perfil de formador, devido às demandas das demais atribuições e à estrutura funcional do quadro do Magistério no Estado, contudo, positivamente, os dados revelam que esses coordenadores desejam desenvolver esse perfil formador e reconhecem a necessidade de uma formação continuada que promova o desenvolvimento profissional dos professores.
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