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Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSA FERREIRA FERRO
19/09/2017 10:06


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA FERREIRA FERRO
DATA: 22/09/2017
HORA: 10:00
LOCAL: sala de aula do PPGED
TÍTULO: ENTRE A ALDEIA E O ESPAÇO UNIVERSITÁRIO: O LUGAR (IN)VISÍVEL DO ÍNDIO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE.
PALAVRAS-CHAVES: Indígenas, Políticas Públicas, Pós-Graduação
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Resistência! É a palavra que descreve o ser índio nos vários setores da sociedade. A sociedade não foi construída para a diversidade, para o diferente, para o indígena, ainda que dele tenha nascido. A sociedade tem seus nortes direcionados para a cultura dominante, manutenção da desigualdade, a margem do diverso ainda que dele esteja a depender. Visualiza-se que nos vários espaços sociais a cultura dominante do não índio impera e o espaço universitário configura-se como mais uma representação desse espaço maior que é a sociedade. Indaga-se, então: que subjaz a (in)visibilidade dos indígenas no interior da Universidade, em particular, nos níveis mais elevados de formação? Comparado ao universo total de estudantes, o número de indígenas é bastante ínfimo, em particular, dentro dos cursos de Pós-Graduação. Este trabalho tem como objetivo compreender qual o lugar do indígena dentro da UFS a partir do olhar dos próprios indígenas e como esses sujeitos são percebidos dentro das legislações, decretos e portarias e nos regimentos, atos normativos e demais documentos da própria Universidade pesquisada. Em todo momento o indígena é trazido à baila, entendendo-o como sujeito ativo de todo seu processo histórico, social e educacional. Compreender que os espaços Universitários também pertencem aos indígenas, é o mote e o fim do presente trabalho. O indígena é seu sujeito principal. Sujeito de direitos. Sujeito e autor de um campo aberto de discussão, de pesquisa, de descobertas, de conquistas. Pesquisador que entoa sua voz em direção ao lugar que também é seu e se valem das letras, como instrumento para efetivação dos seus direitos dentro das políticas públicas. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo e se valeu de entrevistas semiestruturada com indígenas, bem como um representante da Universidade eleita para o presente estudo. O marco teórico sustenta-se nos conceitos de dialogismo, polifonia e presumido presente nas obras Bakhtinianas. Parte-se da ideia que a UFS está em processo de reconhecimento desses grupos minoritários que começam a se fazer presente nos seus espaços. Os resultados demonstram, até aqui, que existe uma boa vontade da Universidade em inserir esses sujeitos, tendo em vista as políticas de ações afirmativas que se tornam mais uma ferramenta em prol da inclusão dessas minorias. A problemática maior, no entanto, refere-se ao investimento e garantia de acesso com permanência e conclusão. Observou-se, ainda, que tanto a demanda quanto o interesse do indígena em cursar um curso de Pós-Graduação existe. A falta, porém, de orientação dentro das nuances de todo processo seletivo, tornam-se uma barreira para a inclusão do indígena nessa etapa de formação, o que mostra que seu lugar ainda é (in)visível para não dizer acanhado, apequenado ou até (in)existente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1698733 - ELIANA SAMPAIO ROMAO
Interno - 1698052 - MARIZETE LUCINI
Externo à Instituição - CÉSAR APARECIDO NUNES

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