Banca de DEFESA: GLEICE MENEZES MACHADO
21/08/2017 16:05
Com o aumento da demanda mundial de carne bovina de qualidade nos últimos anos, os produtores optaram por criar seus animais no regime de confinamento por apresentarem melhores rendimentos, porém verificou-se que está ocorrendo um elevado número de filhos de um mesmo pai, sendo necessário estudos para conhecermos a influência genotípica no comportamento dos descendentes.
Ainda é escasso um estudo que verifique a influência dos genes do pai sobre o comportamento do garrote. Sabemos que o comportamento de alimentação, ruminação e ócio: sua duração e distribuição podem ser influenciadas pelas características da dieta, manejo, condições climáticas e atividade dos animais do grupo.
Em relação ao comportamento social é importante avaliar o temperamento pois, devido confinamento ser um sistema intensivo em grupo requer animais mais calmos para melhor convívio, que se adaptem ao sistema e com pouco estresse. Animais mais nervosos ganham menos peso em relação a calmos devido ingerirem menos alimento, terem dificuldade de adaptação, além de difícil manejo podendo acarretar em acidentes e causar perdas na produção final do animal.
São necessários estudos sobre a influência do genótipo de origem paterna sobre o comportamento ingestivo e social de bovinos de corte, para maximizar o desenvolvimento do rebanho e selecionar os reprodutores que transmitem as características positivas aos seus descendentes, até o presente momento ainda não houve estudo sobre a influência deste fator sobre o comportamento. Deste modo o objetivo deste trabalho será avaliar a influência da genealogia paterna sobre as variáveis do comportamento ingestivo e social: as atividades comportamentais de consumo e de temperamento de bovinos Nelore terminados em confinamento.
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