Banca de QUALIFICAÇÃO: ERIVALDO FRANCISCO DOS SANTOS JUNIOR
11/08/2017 14:16
A transposição do Rio São Francisco é um tema recorrente nas páginas dos jornais do Nordeste, por ser a maior obra hídrica em andamento no país e que trará desenvolvimento econômico para a região. Porém, desde que foi viabilizada a sua execução, o projeto enfrenta controvérsias que envolvem questões socioculturais, políticas e econômicas, possuindo diferentes nuances nos estados em que a obra acontece. De um lado Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, se empenham na luta a favor da transposição, na maior parte das vezes pelos benefícios econômicos que ela trará, em especial com o desenvolvimento do agronegócio para estes estados. Do outro lado, se encontra Sergipe e Bahia, que antes mesmo da transposição ser concluída já sofriam com a redução do volume d’água no Rio e reivindicavam a revitalização. No contexto midiático, essa diferenciação de posições sobre a obra hídrica é refletida nos veículos de comunicação dos respectivos estados. Partindo do pressuposto de que o jornalismo é uma prática social e cultural que influencia no entendimento que a sociedade tem do mundo por meio das representações socioculturais construídas nas notícias, o presente projeto pretende analisar como esse contexto de dicotomia refletiu na abordagem da transposição feita pelos sites jornalísticos NE10 (PE) e Correio de Sergipe (SE), ambos da região Nordeste, e como os mesmos representam socioculturalmente à obra hídrica, desde a concepção até a atualidade.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e