Banca de DEFESA: ANTONIO VINICIUS OLIVEIRA GONCALVES
11/08/2017 09:25
Na relação entre mercadorias que se desenvolve a universalização das relações sociais coisificadas e o fetiche da mercadoria acontece quando a mercadoria ganha status de vida e a própria vida subjuga-se à condição de objeto. Através dessa naturalização, adominação é universalizada como hegemonia, que não se resume a uma coerção pura, mas também a uma direção cultural e à consolidação de consenso social entre a classe dominante e a classe dominada. Com o capital reestruturado, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) tem centralidade na afirmação da hegemonia. Os estudos da comunicação a partir da Economia Política da Comunicação (EPC) têm um papel crucial nesse aspecto, porque passará sobre ela a tarefa de entender a função de mediação da indústria cultural e, com isso, estudar se outra mediação é possível na contra-hegemonia, entendendo como a classe que vive do trabalho realiza suas resistências e suas disputas de concepção de mundo. O presente trabalho, através da metodologia da etnografia urbana e de uma revisão de bibliografia a partir da economia política da cidade, pretende compreender se o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), através de sua ação espacial de ocupação urbana e forma de organização, cria um espaço contra-hegemônico realizando uma outra mediação e somado a apropriação social das TICs potencializa sua comunicação popular.
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