Banca de DEFESA: IVAN KELLEROS BALBINO
09/08/2017 07:50
Com 99 milhões de usuários no Brasil conforme dados divulgados pelo próprio Facebook (2016), as redes sociais têm crescido em tamanho e importância na mobilização de temáticas diversas, incluindo a política e eleitoral. A partir de 2008, com a campanha presidencial de Barack Obama nos EUA, as redes sociais na internet ganham espaço no cenário político e passam a ser incorporadas oficialmente e legalmente nas eleições brasileiras de 2010. Desde então, tal utilização, com destaque para o Facebook, tem ganhado a atenção dos gestores de campanha político-partidária. Este estudo de caso investiga a utilização do Facebook na campanha eleitoral para governador de Sergipe em 2014 do candidato eleito em primeiro turno Jackson Barreto e tem como locus de pesquisa a linha do tempo da fan page do candidato escolhido. Importa refletir sobre qual as potencialidades de uso que o Facebook permite e como ele foi usado pelo candidato estudado, identificando tipos de postagens, de interação e temáticas trabalhadas. Como objetivos específicos: (i) identificar as transformações, no campo da comunicação, que os sites de redes sociais proporcionam para seus usuários - candidatos e eleitores - nas campanhas eleitorais; (ii) categorizar dados e indicadores da fan page no Facebook do candidato eleito a governador do Estado de Sergipe, durante o período eleitoral de 2014, evidenciando a utilização desse site de redes sociais de internet para fins comunicacionais mais amplos e eleitorais; (iii) reconhecer o conteúdo das postagens realizadas pelo candidato e a interação gerada em sua fan page, de forma a qualificar o uso da plataforma Facebook em termos de comunicação eleitoral. O delineamento metodológico desta pesquisa quali-quantitativa conta com a análise de conteúdo como procedimento complementar ao estudo de caso, realizado através das postagens do candidato escolhido no período eleitoral de 2014. Parte-se da hipótese de que o Facebook oferece uma plataforma dinâmica para uma variedade de interações e ações de campanha do candidato, alcançando, diuturnamente, um número muito grande de eleitores. Os resultados do caso estudado apontam para: (i) a disposição do receptor em interagir pelos dispositivos de curtir, compartilhar e comentar; (ii) um reduzido número de postagens durante o período da campanha; e (iii) conteúdos de postagens que fizeram do Facebook do candidato um espelhamento da campanha não digital.
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