UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 16 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: LARISSA RESENDE OLIVEIRA
01/08/2017 15:01


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA RESENDE OLIVEIRA
DATA: 09/08/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Ambulatório do Núcleo de Pós-Graduação da Medicina, na sala 27, de videoconferência, no HU.
TÍTULO: Efeitos da atividade física regular no modelo animal de dor muscular crônica difusa e na ativação de neurônios corticais em camundongos
PALAVRAS-CHAVES: fibromialgia, dor crônica, hiperalgesia, exercício, córtex cerebral.
PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

A dor muscular crônica difusa (DMCD) é um problema de saúde pública com alto ônus social e econômico e parece estar relacionada com alterações do funcionamento de áreas corticais do sistema nervoso central. A atividade física, se praticada regularmente, pode beneficiar pessoas com DMCD, e possivelmente prevenir o desenvolvimento desta. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da atividade física regular no tratamento e na prevenção da hiperalgesia no modelo animal de DMCD, bem como na expressão de neurônios corticais. Setenta e seis camundongos machos e fêmeas da espécie C57BL/6 (25-30 g) ficaram alocados separadamente em caixas com livre acesso à roda de corrida, água e comida (animais fisicamente ativos) ou somente com água e comida (animais sedentários). Para indução da DMCD, os animais receberam duas injeções intramusculares de solução salina pH 4,0. Foi avaliada a hiperalgesia mecânica primária no músculo gastrocnêmio (Tweezer) e secundária, na pata (filamentos de von Frey). O delineamento experimental foi dividido em quatro protocolos, com seus respectivos grupos: 1) 2 semanas de atividade física após indução da hiperalgesia, com os grupos de animais fisicamente ativos (AFT) (n=8) e sedentários (SDT) (n=8); 2) 2 semanas de atividade física após indução da hiperalgesia + exercício adicional, com o grupo de animais fisicamente ativos (AFT+EA) (n=8) e animais sedentários (SDT+EA) (n=8); 3) 2 semanas de atividade física antes da indução da hiperalgesia, com o grupo de animais saudáveis e fisicamente ativos (AFP2) (n=7) e o grupo saudáveis e sedentários (SDP2) (n=7) e 4) 4 semanas de atividade física antes da indução da hiperalgesia, com o grupo saudáveis e fisicamente ativos (AFP4) (n=14) e saudáveis e sedentários (SDP4) (n=14). Os testes comportamentais foram realizados nos seguintes tempos: antes e após indução da hiperalgesia, e após 48 h, 96 h, 1 semana e 2 semanas de exercício (para os protocolos 1 e 2) e antes e depois de 2 ou 4 semanas de exercício, e durante 1 semana pós-exercício (para os protocolos 3 e 4). Para avaliar os mecanismos de ação do exercício na prevenção da hiperalgesia, foi realizada dupla imunofluorescência para proteína ligante ao elemento de resposta ao cAMP (CREB) e CREB fosforilado (pCREB), para marcação de neurônios nas seguintes áreas cerebrais: córtex cingulado anterior (CCA), córtex insular (CI), e amigdala central (ACe). Os resultados mostraram que 2 semanas de atividade física voluntária ou 2 semanas de atividade física voluntária + exercício adicional não reverteram a hiperalgesia primária e secundária em modelo de DMCD. Porém, 2 ou 4 semanas de atividade física voluntária preveniu significativamente o aumento das respostas da pata (hiperalgesia secundaria) bilateralmente (p<0,05) nos animais dos grupos AFP2 e AFP4, e manteve esta resposta por até 4 (AFP2) ou 5 dias (AFP4) após a indução do modelo (p<0,05), comparado com os grupos (SDP2) e (SDP4), respectivamente. Ademais, foi observado um número de neurônios marcados positivamente para CREB e pCREB significativamente menor no grupo AFP4, quando comparado ao grupo SDP4, nas seguintes áreas capturadas: CCA (p<0,0001), CI (p<0,0001), e ACe (p=0,0007). Nossos achados indicam que atividade física de curta duração não é efetiva no tratamento da DMCD. Porém, atividade física regular é efetiva para prevenir o aumento da hiperalgesia, mostrando que a inatividade física é um fator de risco para o desenvolvimento da mesma e, ainda, que mudanças na atividade de neurônios corticais sensoriais podem ser, pelo menos em parte, responsáveis por essas respostas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Interno - 2693741 - VALTER JOVINIANO DE SANTANA FILHO
Interno - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA
Interno - 1763997 - JOSE RONALDO DOS SANTOS
Externo à Instituição - ABRAHÃO FONTES BAPTISTA

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19072-44d7c5951a