Banca de DEFESA: MOISÉS AUGUSTINHO DOS SANTOS
01/08/2017 13:42
Este estudo, fundamentado na história social de E. P. Thompson (1997; 1998) e da micro-história de Ginzburg (2011; 2014), identifica e problematiza significados sociais e culturais a partir das trajetórias individuais e coletivas de sujeitos que participaram do processo histórico da escravidão no Brasil. Investigam-se, no intuito de entender as expectativas dos escravos e de seus curadores ao tentarem obter alforria através de recurso à justiça, aspectos da aplicação dos dispositivos jurídicos, as posições de juízes, advogados, curadores, depositários, peritos e árbitros que com suas ações influenciaram direta ou indiretamente nos destinos dos escravos, e se revelam as redes de solidariedade entre homens livres brancos e escravos, problematizando as posições de advogados, juízes e funcionários públicos diante das disputas judiciais de escravos que pleitearam a liberdade à revelia dos seus proprietários. O recorte temporal corresponde às fontes analisadas, ou seja, da promulgação da Lei do Ventre Livre, em 1871, que implicou alterações significativas nas relações entre senhores e escravos, até a abolição da escravidão, em 1888.
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