Banca de QUALIFICAÇÃO: MATEUS MOURA DE OLIVEIRA
31/07/2017 19:09
O panorama do terceiro setor brasileiro e suas entidades mostra uma ausência de regulação e má eficiência de recursos públicos nele empreendidos. Muito por falta da aplicação de práticas regulatórias e desamparo das organizações da sociedade civil por mais de uma década, o cenário que se apresenta é de descrédito pela esfera privada nas instituições da sociedade civil. A perspectiva que se apresenta, embora de aparente desordem, não pode ser tomada como justificativa para a desatenção ao terceiro setor, maior expoente atual de representação popular ativa junto ao Estado. As iniciativas sociais, as quais se estruturam mediante consenso comunitário, são as que irão trabalhar em setores que a Administração pouco alcança ou atua em atraso. São justamente estas iniciativas engendradas, na forma de organizações da sociedade civil, que irão melhor representar os interesses regionais, pois partem do meio social justamente em resposta a estes interesses não atendidos. Por isso, é de maior interesse dos países, principalmente num contexto de regulação estatal, propor um diálogo com estas entidades e estimular seu correto funcionamento. O Brasil, para tanto, deve renovar a estrutura de seu terceiro setor, para que a participação social exista no ordenamento de modo mais eficiente possível, legitimando assim o diálogo com a esfera pública.
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