Banca de DEFESA: VINICIUS FERNANDES MENDONÇA DANTAS
17/07/2017 16:19
Devido à necessidade global pela descoberta de novos combustíveis em função da crescente escassez dos combustíveis fósseis, a cada dia vêm crescendo os investimentos para descoberta de novas fontes energéticas. Em meio a isso, os combustíveis oriundos de fontes renováveis têm-se estabelecido como uma forma aplicável e alternativa em relação aos combustíveis derivados do petróleo. O presente trabalho teve como objetivo a valorização do óleo de girassol através do processo de pirólise termocatalítica desse óleo utilizando catalisadores heterogêneos do tipo Beta (BEA) e Ferrierita (FER). Os catalisadores foram obtidos comercialmente nas formas sódica e amoniacal da Zeolyst International, sendo esses submetidos a processos de troca iônica e calcinação, a fim de se obter as formas ácidas H-FER e H-BEA. Os mesmos foram caracterizados por difração de raios-X (DRX) e adsorção de nitrogênio à 77K que mostraram que após os processos de troca iônica e calcinação os catalisadores apresentaram as estruturas características e com alta pureza. Os ensaios de pirolise térmica e catalítica do óleo de girassol foram realizados na faixa de temperatura de 25 a 900oC variando-se a razão catalisador/óleo em 10, 20 e 40% e todos os ensaios foram realizados em diferentes taxas de aquecimento de 5, 10 e 20 oC min-1. Os resultados obtidos mostraram que ambos os catalisadores foram mais eficientes na conversão do óleo de girassol em comparação com a pirólise do óleo de girassol puro, e que ocorreu uma influencia direta do aumento da conversão com a razão catalisador/óleo. Pode-se observar um melhor desempenho da zeólita H-BEA propiciando maiores conversões na mesma temperatura e temperaturas menores para o processo sob mesmas conversões. Através do estudo cinético pelo modelo de Vyazovkin verificou-se uma diminuição significativa nas energias de ativação do processo em cada faixa de conversão estudada. Foi observado que a zeólita H-BEA obteve melhores resultados com relação a redução na energia de ativação global (H-BEA<H-FER<óleo puro), sendo alcançado para uma conversão de 50% uma redução de cerca de 65 % de gasto energético em relação ao óleo puro.
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