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Banca de DEFESA: JOSÉ MARCOS MELO DOS SANTOS
11/07/2017 16:46


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ MARCOS MELO DOS SANTOS
DATA: 28/07/2017
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: A INFLUÊNCIA DAS VARIAÇÕES HORMONAIS NO CONTATO SOCIAL DE RATAS COM DOR INFLAMATÓRIA.
PALAVRAS-CHAVES: Fêmeas; Ciclo estral; Empatia; Analgesia; Nocicepção.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

A dor pode ser definida como uma experiência emocional e sensorial desagradável associada a
uma lesão tecidual real ou potencial. Cerca de 70% dos indivíduos que são acometidos por
dores crônicas são do sexo feminino e os hormônios gonadais tem função determinante no que
tange o diformismo e as respostas nociceptivas. Estudos sugerem que roedores são capazes de
reconhecer o componente álgico em co-específicos e despender comportamentos ativos em
direção ao mesmo. O objetivo principal do presente trabalho foi de avaliar a influência das
variações hormonais relativas ao ciclo estral no contato social de ratas durante a dor
inflamatória e o efeito do contato social nas respostas nociceptivas de ratas com dor inflamatória
induzida por formalina. Foram utilizadas 120 ratas Wistar com 2 a 3 meses de idade. O projeto
foi dividido em dois protocolos experimentais. O experimento I teve como objetivo a avaliação
do comportamento de ratas residentes durante a exposição a coabitantes com dor inflamatória e
foi composto pelos seguintes grupos e animais experimentais: Ratas residentes que foram
submetidas aos animais controle (CTRL), formalina contato social (FCS) ou salina (SAL). Essa
divisão dos grupos se repetiu nas diferentes fases do ciclo, das ratas residentes que foram
denominadas: Residente Estro (ES), Residente Ovariectomizada (OV) e Residente Proestro
(PRO). Excetuando as residente estro e proestro todas as outras ratas foram submetidas a
cirurgia de ovariectomia. O experimento II foi composto pelos os grupos: Formalina Contato
Social (FCS), e o Formalina Isolado (FI) o qual recebeu a administração da formalina (1%) na
pata posterior esquerda e após foi isolada por 20 minutos. Os animais coabitantes dos grupos
FCS/ES, FCS/PRO, FCS/OV e FIS tiveram suas respostas nociceptivas avaliadas por 40
minutos. Os parâmetros utilizados para avaliação das respostas nociceptivas foram o tempo de
lambida e o número de sacudidas da pata traseira. Todos os grupos foram compostos por n= 8.
No que se refere ao Duração do Contato observou-se interação entre fase do ciclo e o
tratamento (p= 0,0013). Neste sentido as residentes castradas mostraram duração do
contato maiores que as residentes estro (p< 0,05) e as residentes no proestro (p< 0,001).
No experimento II não se observou diferença entre os grupos FCS e FI nos grupos compostos
por animais que tiveram contato com as residentes castradas e no estro. O grupo composto por
animais que haviam tido contato com as residentes proestro mostrou redução no número de
sacudidas o período entre 0 e 30 minutos de observação. Os resultados sugerem que ratas são
capazes de reconhecer o componente álgico em um coabitante e direcionar comportamentos
ativos em pró do mesmo, entretanto a intensidade e a qualidade desse contato podem variar de
acordo com o ciclo. No que tange as respostas nociceptivas observou-se que o contato social
evocado através de comportamentos sociais diretos não foi suficiente para eliciar analgesia,
entretanto comportamentos agressivos por parte da residente eliciaram uma analgesia de longa
duração nas coabitantes que pode indicar a ativação do sistema descendente antinociceptivo
endógeno através do RVM com caráter opioide e sendo induzida por estresse.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2081986 - HECTOR JULIAN TEJADA HERRERA
Externo à Instituição - LEDA MENESCAL DE OLIVEIRA
Presidente - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA

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