Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ OLIVEIRA DANTAS
10/07/2017 10:43
O cultivo de Eucalyptus representa uma importante fonte de renda em diversos países do mundo. Foi introduzido no Brasil em 1904 e em 2012 foram cultivados em cerca de 6,5 milhões de hectares, destinados principalmente a produção de celulose. O crescimento de florestas plantadas favoreceu o surgimento de diversos insetos nativos e exóticos que se tornaram pragas, entre eles a vespa-da-galha Leptocybe invasa. Esta vespa é exótica (Oriente Médio e Mediterrâneo), sem predadores naturais locais, mede entre 1,0 e 1,4 mm de comprimento, se reproduz por partenogênese telítoca, seu ciclo de vida de ovo a adulto e de 130 a 140 dias, tendo uma longevidade entre 3 e 6,5 dias e neste intervalo produz de 80 a 100 ovos. Os ovos são depositados no interior da nervura central das folhas, pecíolos e ramos jovens de Eucalyptus induzindo a formação de galhas que são alterações (hiperplasia e hipertrofia) dos tecidos vegetais provocadas pelo desenvolvimento de larvas e pupas dessa vespa e consequentemente impede o crescimento natural da planta com perda de valor comercial. Na busca por plantas que produzam celulose com alto grau de pureza a hibridização de Eucalyptus é uma prática comum, resultando em diferentes genótipos, sendo que alguns destes genótipos são suscetíveis em diversos níveis a oviposição da vespa Leptocybe invasa e formação de galhas. A susceptibilidade e a resistência podem está relacionadas a fatores físicos e, ou químicos, desta forma o objetivo deste trabalho é analisar se existem diferenças estruturais e químicas entre os genótipos susceptíveis e resistentes, através da análise anatômica comparativa destes órgãos e análise da composição química de óleos essenciais, no intuído de com base em todas as informações reunidas selecionar genótipos resistentes e adaptados para cultivo na região.
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