Banca de DEFESA: VALTER FERREIRA ROCHA JUNIOR
19/06/2017 17:01
Plantios comerciais de eucalipto podem tornar-se alvos potenciais a infestação de pragas exóticas potencializadas pela ausência de inimigos naturais, como o Thaumastocoris peregrinus, o percevejo-bronzeado. Estratégias de controle alternativo vem sendo estudadas como o controle biológico, potencialmente menos tóxico, atestado pelos aspectos sócio-ambientais das plantações florestais, por sistemas de certificação. O uso de fungos entomopatogênicos apresentou resultados satisfatórios no controle de T. peregrinus em laboratório, sendo necessário sua comprovação para utilização em campo. O estudo objetivou avaliar a eficiência de fungos entomopatogênicos no controle de T. peregrinus em campo. O experimento foi realizado em uma plantação pertencente a BSC/Copener, do clone 1404 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) no município de Esplanada-BA, com seis meses de idade, atacado por T. peregrinus. Para implantação do experimento, foram produzidos massalmente conídios de Isaria fumosorosea e Beauveria bassiana utilizando arroz parboilizado como substrato e os produtos comerciais Metarril e Boveril (biológicos) e Bifentrina (Químico), bem como uma testemunha (água). Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualisados com 5 repetições, onde avaliou-se o número de insetos por folha e a flutuação populacional do T. peregrinus com uso de cartelas adesivas amarelas. O número de insetos por folha decresceu após a aplicação dos tratamentos utilizando o controle químico (Bifentrina), seguido dos controles biológicos com I. fumosorosea, B. bassiana e Metarril. A flutuação populacional decresceu após a aplicação dos tratamentos, entretanto não houve diferença significativa eles. Os fungos entomopatogênicos I. fumosorosea e B. bassiana foram eficientes para a emprego no Manejo Integrado do T. peregrinus em campo.
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