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Banca de DEFESA: NEUMA RÚBIA FIGUEIREDO SANTANA
17/06/2017 18:47


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NEUMA RÚBIA FIGUEIREDO SANTANA
DATA: 19/06/2017
HORA: 09:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: HIDRODINÂMICA AMBIENTAL NO BAIXO SÃO FRANCISCO E SUAS RELAÇÕES ANTRÓPICAS.
PALAVRAS-CHAVES: Hidrodinâmica. Salinização. Ações antrópicas.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A água reflete as condições ambientais de um rio, sendo assim, conhecer a sua qualidade amplia o entendimento sobre a hidrodinâmica desse ecossistema e possibilita detectar ações antrópicas que afetam as atividades humanas e a manutenção dos processos ecológicos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade da água na foz do rio São Francisco e suas ações antrópicas. A foz do rio São Francisco está localizada entre os estados de Sergipe e Alagoas apresenta uma planície fluviomarinha constituída por várzeas e terraços fluviais e marinhos, representa uma área de extrema beleza natural e de relevância econômica para população local e está agregada na divisão geográfica do baixo São Francisco. Com uso de uma embarcação locada no município de Brejo Grande (SE) e com o auxílio de um GPS digital Garmin e-trex, realizou-se o registro das informações de latitude e longitude em UTM para mapear os pontos de coleta de água. Com o intermédio do método de perfilação acústica doppler (ADCP) realizou-se seção de batimetria no trecho da foz do rio São Francisco para determinação da vazão e profundidade. Para verificação da qualidade da água e dos processos degradadores foram realizadas identificações dos pontos de amostragem através de medidas com sonda Multiparâmetros HI9828 durante os meses de fevereiro, março, abril, maio, setembro, novembro de 2015 e março de 2017. A sonda registrou salinidade, condutividade elétrica, Turbidez, Oxigênio dissolvido, Sólidos Totais, temperatura e pH. Para água de consumo foram coletas das águas em residências para verificação de pH, sódio e cloretos. Realizou-se entrevistas para verificação da percepção da salinidade com os moradores da região de Brejo Grande/SE e Saramém. Em seguida os dados quantitativos e qualitativos foram tratados através de software estatísticos e comparados com as Resolução CONAMA 357/2005 e Portaria MS 2914/2011. Os resultados apresentados para o pH variaram entre 6,80 a 9,47 sendo que o valor máximo ocorreu no mês de fevereiro de 2015. Os valores de Oxigênio dissolvido na área avaliada oscilaram entre 4,68 a 9,27 ppm conforme. Os valores sólidos totais dissolvidos variaram entre 7,0 mg.L-1 a 7522 mg.L-1. A maior concentração de sólidos totais dissolvidos registrado ocorreu no ponto 1 mês de novembro período seco e com regime de maré de sizígia com elevação do nível de água em 2.2m. Os valores de turbidez registrados foram entre 2,9 NFU e 47,07 NFU. Os valores da Condutividade elétrica variaram entre 10,00 (µS/cm-1) a 13130,00 (µS/cm-1), onde o maior valor foi registrado no Ponto 7 e o menor valor no Ponto 38. A concentração média de salinidade variou entre 0,17 a 28,87(‰) sendo que os maiores valores foram registrados nos pontos 7 e 11 localizado a margem do município de Brejo Grande/SE e os pontos 39, 40 e 43 situados sentido Piaçabuçu no estado de Alagoas. O pH na água de consumo entre os municípios de Brejo Grande/SE e o povoado Saramém apresentaram valores médios dentro do limite estabelecido pela Portaria do ministério da saúde 2914/2011. Na avaliação do parâmetro de sódio e cloretos os valores médios obtidos no mês de maio de 2015, apresentaram-se entre 1962,85 mg.L-1 e 2938,62 mg.L-1. Em resposta as entrevistas semiestruturada os moradores informaram que a alteração no sabor da água era percebida durante a maré alta. Conclui-se que as concentrações de salinidade foram significantes e sinalizaram a atuação do período da maré para o aumento da mesma. A salinidade é um fator preocupante por comprometer diretamente os usos da água e afetar diretamente a biota na região. Sugere-se que novas pesquisas sejam implementadas na região com a finalidade de monitoramento da cunha salina e seus potencias riscos para a população do baixo São Francisco.

HIDRODINÂMICA AMBIENTAL NO BAIXO SÃO FRANCISCO E SUAS RELAÇÕES ANTRÓPICAS


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALLAN CUNHA BARROS
Presidente - 2177263 - ANTENOR DE OLIVEIRA AGUIAR NETTO
Externo ao Programa - 1295924 - CARLOS ALEXANDRE BORGES GARCIA
Externo ao Programa - 4178490 - INAJA FRANCISCO DE SOUSA
Externo ao Programa - 3336357 - MARIA DE LARA PALMEIRA DE MACEDO ARGUELHO

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