Banca de DEFESA: ANA PAULA CHAPLIN ANDRADE
13/06/2017 19:18
Este trabalho, tomando como base as ilustrações alquímicas do Rosarium Philosophorum, um tratado alquímico publicado pela primeira vez em Frankfurt (1550), objetiva investigar e analisar as imagens do feminino e seu simbolismo na alquimia a partir da interpretação psicológica de Jung, que encontrou equivalências entre os processos místicos retratados pelos alquimistas e o que ele chamou em sua teoria de desenvolvimento da personalidade de processo de individuação. A individuação consiste na ampliação e transformação da consciência através do diálogo entre o Ego a as imagens arquetípicas oriundas do inconsciente coletivo. Este diálogo torna proeminente a tensão dos opostos presentes na psique, com a possibilidade de superação dos conflitos simbolizados por eles. Na alquimia encontramos um mito e vivência que se relaciona com essas fases de tensão, conciliação e transformação dos opostos constitucionais, sendo a mais básica representação disto a hierogamia do par feminino e masculino na alquimia. A união dos opostos no Rosarium Philosophorum expressa a busca de elaboração de conflitos presentes dentro do contexto religioso da Alquimia-Cristã. O simbolismo do feminino em nossa análise foi identificado com as noções de corpo, instintos, matéria, natureza, interioridade, em oposição ao espírito ordenador, exterior, objetivo, ascético e racionalista identificados com o masculino, aspectos que colidiram entre si na cultura ocidental.
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