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Banca de QUALIFICAÇÃO: CARLA SOUZA DE JESUS
07/06/2017 07:20


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLA SOUZA DE JESUS
DATA: 21/06/2017
HORA: 14:30
LOCAL: DEF
TÍTULO: EFEITOS DO ESFORÇO PRÉVIO DE ALTA INTENSIDADE NO DESEMPENHO TÉCNICO - TÁTICO EM JOGADORES DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO
PALAVRAS-CHAVES: Exercício físico. Basquetebol. Desempenho atlético.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

INTRODUÇÃO: o basquetebol é um esporte com esforços intensos e intermitentes. Não é claro, contudo, em que medida esses esforços afetam o desempenho técnico-tático subsequente. OBJETIVO: analisar o desempenho técnico-tático após esforço de alta intensidade em jogadores de basquetebol universitário. METODOLOGIA: a amostra foi composta por 10 atletas de uma equipe de basquetebol universitário (idade: 22,8 ± 2,1 anos; estatura: 180,9±7,4 cm; massa corporal: 75,1 ± 6,8 kg, VO2máx: 45,8 ± 1,4 mL.kg-1.min-1). Em dois dias, ordenados por sorteio, os indivíduos realizaram um aquecimento específico situacional (5 min), seguido ou não da execução do exercício Super-7 (corrida de vai e vem na extensão do comprimento da quadra, percorrendo a distância de 28 m sete vezes ininterruptas no menor tempo possível, realizado duas vezes com intervalo de descanso de dois minutos). Logo após, os atletas realizaram um jogo simulado 5x5 com duração de 10 min contínuos que foi filmado para posterior análise (Jogo Controle x Jogo Fadiga). A percepção de esforço foi aferida ao final de cada etapa dos procedimentos e a carga interna calculada com base na percepção de esforço recordada 30 min após cada jogo simulado. O desempenho técnico-tático foi avaliado a partir de três métodos: o Instrumento de Avaliação do Desempenho Técnico-Tático Individual no Basquetebol (IAD-BB), e as estatísticas de jogo Básicas e Avançadas adotadas pela FIBA e pela NBA. Os dados dos 10 atletas foram agrupados para comparação entre os jogos simulados. O tratamento estatístico foi realizado através de estatística descritiva, teste t emparelhado, tamanho do efeito e análise de inferência baseada na magnitude. O nível de significância foi 5%. RESULTADOS: a carga interna foi maior no Jogo Fadiga (57,0 ± 13,4 vs. 76,0 ± 11,5 u.a., para Controle e Fadiga, respectivamente; p = 0,009). Não houve diferença estatística no desempenho técnico-tático geral, ou dos componentes específicos do IAD-BB (Adaptação, Tomada de Decisão e Eficácia) entre os jogos simulados (p=0,440, p=0,800, p=0,342, p=0,718, respectivamente). Sobre a percepção de esforço, os aquecimentos foram equivalentes e como esperado o jogo fadiga apresentou maior valor que o controle (7,6 ± 1,1 e 5,7 ± 1,3 u.a.). Na estatística básica do Jogo Fadiga houve menos arremessos de 3 pontos, assistências, bolas perdidas e aproveitamento dos arremessos de quadra, com aumento na frequência dos rebotes defensivos. Na estatística avançada do Jogo Fadiga houve menos contra-ataques bem-sucedidos, pontos no garrafão, infiltrações com bola, frequência e aproveitamento dos arremessos do tipo catch and shoot, aproveitamento das bandejas e total de arremessos tentados. A análise da inferência baseada na magnitude indicou que o efeito da fadiga sobre o componente Eficácia foi “possivelmente prejudicial”, sendo “muito provavelmente benéfico” sobre a qualidade das ações ofensivas e “provavelmente prejudicial/muito improvavelmente benéfico” sobre a qualidade das ações defensivas. As demais análises foram triviais ou inconclusivas. CONCLUSÃO: apesar de uma possível redução na Eficácia, o esforço prévio de alta intensidade não interferiu no desempenho técnico-tático dos jogadores de basquetebol. Houve, contudo, alterações na qualidade das ações positivas (melhora) e defensivas (piora), acompanhadas de alterações nas características do jogo observadas nas estatísticas básicas e avançadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1003924 - AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
Interno - 2019019 - MARZO EDIR DA SILVA
Externo ao Programa - 1003930 - CARLOS ROBERTO RODRIGUES SANTOS

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