Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRESSA MELO ALVES
06/04/2017 11:59
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é uma realidade mundial. O desenvolvimento de novas tecnologias e avanços na medica, redução das taxas de mortalidade e natalidade provocou alterações na estrutura etária da população. A degeneração gradual dos sistemas leva à diminuição das reservas fisiológicas, tornando o corpo mais frágil e suscetível a várias complicações. A perda de massa muscular ou sarcopenia leva a redução velocidade de marcha e subsequente incapacidade física. A boa aptidão cardiorrespiratória está diretamente ligada a uma autonomia funcional do idoso. OBJETIVO: verificar a relação da aptidão cardiorrespiratória de idosos ativos com aspectos socioeconômicos e demais componentes da aptidão física. METODOLOGIA: Estudo transversal, com 233 idosos (±70 anos) de ambos os sexos participantes de programa de intervenção de atividade física. Foram utilizados questionários sociodemográficos, Whoqol-bref, IPAQ e aplicado o Functional Fitness Test- FFT(Rikli e Jones), realizada a análise bruta e multivariada por regressão logística, com p<0,05 e IC de 95%.. RESULTADOS: Os idosos acima de 70 anos tem 2,3 vezes mais chances (OR 0,59; IC95% = 0,28-1,24) de ter um desempenho ruim no teste de caminhada. Quem apresenta resultado ruim no domínio físico do Whoqol, tem 5 vezes mais chances (OR 2,8; IC95% = 1,2-6,2) de ter uma baixa aptidão cardiorrespiratória. 65% da população estudada teve desempenho ruim no teste de FMMII e apresentam 14 vezes mais chances (OR 14,0; IC95% = 7,1-27,4) de ter baixa aptidão cardiorrespiratória. Para a FLEXMMII ruim, os idosos tem 2 vezes mais chances (OR 0,42; IC95% = 0,23-0,75) de um baixo desempenho no teste de caminhada de 6 minutos. Nos quesitos nível de atividade física, limitação física relatada e agilidade ruins, houve um resultado positivo em relação à aptidão cardiorrespiratória.
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