Banca de DEFESA: SAMIA LORENA MORAIS DA FONSECA
31/03/2017 15:17
Este texto dedica-se ao estudo da produção de afetos no novo cinema brasileiro de horror pós anos 2000, em especial à relação existente entre a expressão emocional de seus personagens e a reação da apreciação dos efeitos programados no texto fílmico, através de um processo de artificialização do cotidiano e do uso deliberado de convenções do gênero horror. A pesquisa tem como pressuposto uma abordagem cognitivista, desenvolvida para o cinema a partir dos anos 90, e baseia- se na perspectiva teórico-metodológica da Poética do filme, que entende uma obra cinematográfica como uma composição expressiva em busca de causar efeitos no espectador, percebendo a apreciação como uma experiência subjetiva em três dimensões: cognitiva, sensorial e emocional. A junção das abordagens teórica e metodológica resultou na execução de exercícios de análises fílmicas e na observação da programação emocional elaborada nas obras cinematográficas do horror brasileiro. Foram analisados quatro filmes do gênero horror, sendo um longa- metragem e três curtas-metragens: Quando eu era vivo (2014), Vinil Verde (2004), O Duplo (2012) e Estátua (2014). As análises permitiram identificar certa padronização de procedimentos estratégicos do cinema brasileiro de horror em sua função de convocar emoções.
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