UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 27 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: ALBERLENE RIBEIRO DE OLIVEIRA
28/03/2017 15:20


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALBERLENE RIBEIRO DE OLIVEIRA
DATA: 20/04/2017
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DA PÓS-GRADUAÇÃO - DIDÁTICA II
TÍTULO: A DESERTIFICAÇÃO DO ALTO SERTÃO DE SERGIPE NO CONTEXTO GEOGRÁFICO
PALAVRAS-CHAVES: Natureza-Sociedade; Dinâmica socioambiental; Degradação ambiental.
PÁGINAS: 235
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A relação sociedade-natureza é conflituosa e provoca crises socioambientais, desencadeando a
desertificação, que, por sua vez, é complexa e apresenta um dinamismo que desestabiliza o
equilíbrio da natureza e da sociedade. O Brasil, especificamente o nordeste brasileiro, se
constitui de núcleos de desertificação, estudados e analisados em seus múltiplos e particulares
aspectos, e, em Sergipe, o Alto Sertão Sergipano representa a área mais susceptível. As
alterações na periodicidade da sazonalidade climática, associadas ao uso e ocupação das terras,
evidenciaram significativas manifestações relacionadas à desertificação. Nesse sentido, esta
Tese teve por objetivo analisar as transformações socioambientais no Alto Sertão de Sergipe,
considerando o conjunto de interrelações, fundamentadas na abordagem Sistêmica, visando a
obter uma visão geográfica, integralizada e dinâmica. Para tanto, foram utilizados os seguintes
procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica, documental e de campo. As alterações
socioambientais que ocorreram nas paisagens do Alto Sertão de Sergipe nas décadas de 1980,
1990 e 2000 revelaram avanços da degradação e novas formas de apropriação do espaço. Desse
modo, os resultados apresentados revelaram que no Alto Sertão de Sergipe ocorre desertificação
ecológica, principalmente nos municípios de Poço Redondo, Canindé de São Francisco e
noroeste de Porto da Folha, que demonstraram expansão de solos expostos e pavimentos
detríticos de afloramentos rochosos, aumento de sulcos e ravinas, redução da biodiversidade,
salinidade, diminuição da vazão das fontes de água e déficit hídrico. Nos municípios de Monte
Alegre de Sergipe, Gararu, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora de Lourdes, é menos
intenso, mas a não utilização de técnicas adequadas pode avançar e tornar irreversível ao longo
do tempo. Verificou-se também que o avanço da degradação ambiental surgiu a partir dos anos
90, com o desmatamento excessivo para a realização das atividades agropecuárias, originando
manchas pontuais de desertificação que foram evoluindo. Tais indicadores contribuíram para a
diminuição da produção agrícola ao longo dos anos, tendo como consequências diretas
observáveis: solo infértil; redução de terras cultiváveis; migração da população para a zona
urbana, principalmente os mais jovens, devido à falta de perspectiva de qualidade de vida no
campo e ao desemprego.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FRANCISCO DE ASSIS MENDONÇA
Presidente - 426350 - JOSEFA ELIANE SANTANA DE SIQUEIRA PINTO
Externo ao Programa - 3313144 - MARCIA ELIANE SILVA CARVALHO
Interno - 7426495 - MARIA AUGUSTA MUNDIM VARGAS
Externo ao Programa - 2027131 - ROSANA DE OLIVEIRA SANTOS BATISTA

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e