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Notícias

Banca de DEFESA: DAYSE MARIA SOUZA
22/02/2017 10:35


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAYSE MARIA SOUZA
DATA: 31/03/2017
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITORIO DA PÓS-GRADUAÇÃO - DIDÁTICA II
TÍTULO: A ASFIXIA DO CAPITAL SOBRE O TRABALHO NO ESPAÇO AGRÁRIO NO LITORAL SUL DA BAHIA
PALAVRAS-CHAVES: trabalho, mobilidade do trabalho, desemprego estrutural.
PÁGINAS: 280
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:

A presente Tese de doutorado analisa o processo de mobilidade do trabalho no Espaço
Agrário do litoral sul da Bahia. Inicialmente foi desenvolvida uma leitura sobre os
aspectos que envolvem a submissão do trabalho ao capital a partir da sua lógica de
valorização. A tendência da reprodução sociometabólica do capital é tornar a força de
trabalho cada vez mais supérflua, representando uma das contradições da lógica
irracional e destrutiva do seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo em que apresenta a
necessidade de ampliar o caráter produtivo do trabalho ele cria a sua própria negação.
Compreende-se que, a lógica da expansão capitalista, ao desenvolver suas
potencialidades criadoras de valor a partir do aumento da capacidade produtiva da força
de trabalho este tende a diminuir sua parte variável, empregando uma quantidade cada
vez menor de força de trabalho, intensificando os níveis de exploração, criando assim
uma asfixia necessária aos verdadeiros criadores de valor. A asfixia necessária se
materializa, por um lado, para um campo cada vez mais perverso de ampliação da
camada do exército industrial de reserva, negando a venda da força de trabalho para
grande parte dos trabalhadores (em toda a hierarquia social da divisão do trabalho); e
por outro, aqueles que conseguem vender sua mercadoria força de trabalho, acabam
realizando extensas horas de trabalho, intensificando os níveis de exploração,
acarretando um aumento do processo de degradação da vida humana em seus aspectos
mais gerais. Atrelada à crise estrutural e ao desemprego estrutural, a condição do caráter
móvel do trabalho, portanto, ganha uma materialidade diferenciada nas formas de
reprodução do capital do século XXI, há uma intensificação das formas de submissão
cada vez mais perversa do trabalho ao capital, seguida do movimento de precarização e
fluidez da força de trabalho. Com a tendência cada vez mais asfixiante do capital sobre
o trabalho, as determinações que envolvem as relações de trabalho na realidade
estudada, por exemplo, acompanhada do caráter expansivo do sistema do capital
evidencia uma reestruturação espacial que repõe uma nova lógica de sua reprodução no
Espaço Agrário do litoral sul da Bahia. Constata-se nesse processo, uma maior
desvalorização da força de trabalho e uma intensificação do seu caráter móvel,
ampliando a camada dos supérfluos, ponto os verdadeiros produtores de mais-valor
rumo aos caminhos da incerteza do labor.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Interno - 102.821.568-10 - CELSO DONIZETE LOCATEL
Externo à Instituição - SUZANE TOSTA SOUZA
Externo à Instituição - SOCRATES OLIVEIRA MENEZES
Externo à Instituição - ARTUR BISPO DOS SANTOS NETO

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