Banca de QUALIFICAÇÃO: ALANE REGINA RODRIGUES DOS SANTOS
14/02/2017 10:34
A escassez de água presente no Nordeste do Brasil tem sido uma das principais preocupações da sociedade atual, uma vez que, colocam em risco não apenas o equilíbrio da biodiversidade mais também colabora para a baixa qualidade de vida da população, para a infertilidade dos solos e o aumento de áreas susceptíveis a desertificação. Além do mais, propiciam tensões econômicas, sociais e políticas principalmente nas regiões semiáridas, ocasionando dessa maneira a insegurança alimentar e a pobreza generalizada na maior parte da população. Em vista de toda essa problemática, é perceptível que a seca que secularmente provoca um cenário de espoliação social e de pobreza no Alto Sertão Sergipano, agrava-se pelo fato de não existir múltiplas alternativas e estratégias acessíveis à população que diariamente carecem da ajuda dos grandes latifundiários da região e do assistencialismo governamental para sobreviverem. Diante desse contexto, a razão que instigou o desenvolvimento desta pesquisa, é a necessidade de compreender como a seca historicamente afeta a vida das famílias rurais do sertão e a partir dessa perspectiva, deixar um legado teórico e prático para propor / apresentar ações de gestão e monitoramento que sejam capazes de auxiliar na elaboração de novas políticas públicas para o sertanejo que todos os anos vivenciam a seca e seus impactos negativos no Alto Sertão Sergipano. Desse modo, a presente pesquisa tem como objetivo geral: propor um índice de sustentabilidade socioambiental para o Alto Sertão Sergipano a partir da metodologia adaptada de Calorio (1997), buscando entendimento das relações de poder e convivência com a seca.
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