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Banca de DEFESA: CLOVES THIAGO DIAS FREIRE
14/02/2017 14:09


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLOVES THIAGO DIAS FREIRE
DATA: 21/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: “O problema do movimento na meta-física de Descartes & Leibniz”
PALAVRAS-CHAVES: Descartes. Newton. Leibniz. Teoria do Movimento
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Metafísica
RESUMO:

Até que ponto a hipótese da harmonia preestabelecida, do filósofo alemão G. W. Leibniz se constitui como uma resposta inteligível às inconsistências do modo cartesiano e newtoniano de pensar o problema do movimento, seja dos corpos animados, seja dos corpos inanimados? Será com vistas a responder a este questionamento que, grosso modo, direcionamos nossa pesquisa. Para nós, a noção de movimento se constitui de forma problemática na filosofia natural do início da modernidade, pois, Descartes com fundamento em sua metafísica das substâncias distintas postula um interacionismo causal (ou filosofia dos corpos animados) que se for aceito como uma teoria inteligível acarreta em graves violações das leis universais da natureza, mais especificamente sobre o princípio da conservação da total quantidade do movimento (filosofia dos corpos inanimados). Por seu turno, Newton, ao tentar refutar a filosofia cartesiana do movimento dos corpos inanimados, adota uma noção de espaço absoluto que tem como suas principais características ontológicas a independência dos corpos e sua total similitude. Ocorre que, como apontará Leibniz, a filosofia interacionista cartesiana se assenta sobre um equivocado conceito de substância e por conta dista o plano das causas eficientes interfere no plano das causas finais, tendo como consequências a violação das leis da natureza. Igualmente, ao tomarmos o espaço absoluto newtoniano como uma entidade real, não haverá movimento observável possível, posto que o espaço será totalmente indiscernível, não sendo possível assinalar as mudanças de situação que um corpo desenvolve neste espaço tota simul. Neste sentido, com vistas a alcançar nosso objetivo, promovemos a análise dos textos canônicos destes filósofos, confrontando-os uns com os outros e nos referenciando nas correspondências trocadas entre eles e seus maiores interlocutores. Como resultado, acreditamos que conseguimos apresentar de forma satisfatória um dos maiores debates do início da era moderna que tem em seu bojo o problema do movimento, tanto dos corpos animados quanto dos corpos inanimados. Problema que encontra na filosofia leibniziana, com a hipótese da harmonia preestabelecida, sua formulação mais bem acabada, pois ao passo que considera o reino material e o reino imaterial incomunicáveis supera boa parte das inconsistências e violações metafísicas sobre as leis físicas do movimento. Acreditamos que este trabalho possui relevância significativa, pois recompomos o debate sobre o problema do movimento na filosofia de Descartes, Newton e Leibniz, tendo como fio condutor a premissa de que a metafísica deveria fundar os pressupostos da física. E será exatamente no campo da metafísica que Leibniz estruturará seu pensamento amparado na formulação de um novo conceito de substância: a Mônada.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1705952 - JOAO ALEXANDRE DE VIVEIROS CABECEIRAS
Interno - 268.483.088-62 - MARCELO DE SANTANNA ALVES PRIMO
Presidente - 2467116 - SERGIO HUGO MENNA

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