Banca de DEFESA: DAVID LOPES FERNANDES
07/02/2017 07:42
FERNANDES, David Lopes. Produção e qualidade da forragem de Moringa oleífera em diferentes adensamentos. UFS, 2016. 42p.
A Moringa oleifera é uma moringácea, originária da Índia, tolerante a seca que foi introduzida no Brasil na década de 50 com o objetivo de tratar água devido ao seu poder purificador. É também amplamente usada como fitoterápico na medicina humana no tratamento e prevenção de doenças. Ela apresenta elevada quantidade de proteína nas folhas e é bem aceita pelos animais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e a qualidade da massa de forragem acumulada de Moringa cultivada em sistema adensado na região dos tabuleiros costeiros de Sergipe. Para tanto foram instalados dois experimentos: o primeiro com objetivo de avaliar o efeito produtivo de diferentes densidades de plantio da moringa em relação aos parâmetros produtivos e qualitativos (pH, N-NH3 e ácido lático) do volumoso e o segundo com objetivo de avaliar o valor nutricional da silagem de moringa contendo diferentes proporções de milho moído. O plantio foi realizado no Campo Experimental Jorge do Prado Sobral pertencente a Embrapa Tabuleiros Costeiros localizado no município de Nossa Senhora das Dores – Sergipe. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados com oito repetições visando testar o efeito das densidades em 250.000 (0,20 m x 0,20 m), 500.000 (0,10 m x 0,20 m) e 1.000.000 (0,10 m x 0,10 m) plantas/ha e parcelas de 3,0 X 3,0 m. Foram realizados 6 cortes ao longo de um ano que teve seu início em 23 /nov/2015 e término em 23/nov/2016. Os parâmetros avaliados foram os seguintes: produção de biomassa verde, matéria seca (MS), taxa de sobrevivência (TS), proporção de caule e folhas na matéria verde e seca. Nas avaliações citadas no primeiro experimento não ocorreram diferenças significativas (p<0,05), exceto a taxa de sobrevivência que foi maior no tratamento de menor adensamento (81,64%a) em relação aos outros dois (61,31%b) e (45,54%c). Em relação a silagem, devido a adição de milho, os diferentes tratamentos apresentaram diferenças (p<0,05) na matéria seca (variação de 18,5% a 27,7%, aumentando com a adição de milho), proteína bruta (variação de 13,8% a 15,4%, diminuindo com a adição de milho) e cinzas (variação de 4,4 a 7,4%, diminuindo com a adição de milho), Em relação aos parâmetros fermentativos (pH, N-NH3 e ácido lático) não foi encontrado diferença significativa (P>0,05), mostrando não haver vantagem na inclusão de grão de milho na fermentação da silagem.
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