Banca de DEFESA: MYLA REBECA ANDRADE DOS SANTOS
03/02/2017 10:17
A água é um bem essencial para sobrevivência e desenvolvimento humano, contudo, a água potável está
cada vez mais escassa, já que o aumento populacional tem acarretado em um maior consumo desta e
consequentemente na elevação do volume de efluente doméstico gerado. Sendo assim, ocorre a
necessidade da busca por fontes alternativas de recurso hídrico para as situações que não exigem tal
potabilidade. O reúso desse efluente na irrigação apresenta-se como uma alternativa nesse contexto,
uma vez que o montante requisitado pela agricultura é contemplado sem prejudicar usos prioritários. Este
trabalho busca, então, o estudo da viabilidade do uso do efluente doméstico na irrigação da alface. O
presente estudo foi desenvolvido em Delineamento em Blocos Casualizados (DBC) na Universidade
Federal de Sergipe (UFS) com o intuito de avaliar, em dois ciclos, o desenvolvimento e a qualidade
microbiológica da Alface Baba de Verão (Lactuca sativa) irrigadas com diferentes concentrações de
efluente (0, 50 e 100%); e três lâminas de irrigação, correspondente a 100, 75 e 125% da umidade na
capacidade de campo. Para o controle de irrigação utilizou-se a leitura de tensiômetros instalados em
vasos aleatórios. Cada tratamento constou com cinco repetições, totalizando 45 vasos. Para a
concentração foi realizada o teste de Tukey a 5% de probabilidade, já em relação a lâmina fez-se o teste
de regressão (p<0,05). Averiguou-se com o experimento que as plantas irrigadas com 100% de efluente
e 125% da umidade na capacidade de campo tiveram maior desenvolvimento, além disso, a qualidade
microbiológica da cultura se apresentou dentro dos padrões exigidos pela RDC nº 12/2001 da ANVISA.
Concluiu-se, dessa forma, que a água residuária é uma possível fonte hídrica para a cultura da Alface
variedade Baba de Verão.
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