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Banca de DEFESA: JOSÉ ROBERTO VIEIRA ARAGÃO
01/02/2017 09:35


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ ROBERTO VIEIRA ARAGÃO
DATA: 15/02/2017
HORA: 13:00
LOCAL: Auditório do Polo de Gestão
TÍTULO: Ecologia da madeira e aspectos ecofisiológicos foliares de quatro espécies de Florestas Tropicais Secas no estado de Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Anéis de crescimento, anatomia ecológica, ecofisiologia foliar, caatinga, mudanças ambientais.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

As mudanças climáticas globais geram consequências severas em diversos níveis tróficos, em especial às espécies vegetais arbóreas. Em regiões de Florestas Tropicais Secas (FTS) estes impactos são extremos e ainda pouco estudados. Este trabalho avaliou como as condições ambientais (locais, regionais e globais), iminentes as mudanças do clima, influenciaram na dendroecologia, anatomia da madeira e ecofisiologia foliar de quatro espécies arbóreas ocorrentes na FTS de dois locais em Sergipe, no Monumento Natural Grota do Angico, e em um remanescente de FTS na Fazenda São Pedro, município de Porto da Folha, Sergipe. Foram coletadas aleatoriamente amostras de madeiras e folhas de seis indivíduos de cada espécie, Aspidosperma pyrifolium, Ziziphus joazeiro, Tabebuia aurea e Libidibia ferrea. Para cada indivíduo foram coletadas três amostras de madeira, duas destinadas a dendroecologia e uma a anatomia da madeira. Folhas, das mesmas plantas foram coletadas nos dois locais, nos períodos seco e chuvoso, e destinadas às análises ecofisiológicas. Dados de coleções sobre a distribuição das espécies (projeto SpeciesLink) foram utilizados na construção de modelos de nicho ecológico (MNE). Dados climáticos históricos foram obtidos das plataformas do INMET, AGRITEMPO, estações estaduais, do projeto WolrdClim, e do NOAA. Os resultados das análises dendroecológicas mostraram formação de anéis de crescimento anuais nas quatro espécies, que as cronologias de todos os táxons possuem relação significativa com eventos de chuva em ambos os locais, e alguns táxons tiveram as cronologias relacionadas com a temperatura da superfície do Oceano Atlântico (TSA) e eventos de ENOS, indicando diminuição no crescimento das plantas acompanhando menores volumes de chuvas na última década. O MNE mostrou diferentes respostas do nicho das espécies às variáveis ambientais (precipitação e temperatura) nas FTS, com correlações significativas com os dados anatômicos e fisiológicos, e mostraram a ocorrência de grupos funcionais distintos entre os táxons, se alteram em função das mudanças no clima. O presente estudo confirmou que, as quatro espécies no FTS possuem potencial dendroecológico de resposta ao clima, bem como que MNE’s em consonância com a análise de traços funcionais (anatômicos e fisiológicos) podem ser uma solução viável para avaliação das respostas destes táxons a ambientes xéricos, além de servir como diagnósticos das mudanças climáticas globais futuras, vista sua alta correlação com as modificações funcionais das espécies aqui avaliadas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2019940 - ALEXANDRE DE SIQUEIRA PINTO
Presidente - 1692795 - CLAUDIO SERGIO LISI
Externo à Instituição - JOCHEN SCHÖNGART

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