Banca de DEFESA: MANOEL RIBEIRO ANDRADE
27/01/2017 00:59
O viajante público Antonio Moniz de Souza, também conhecido como o Homem da Natureza Brasileira, foi um dos poucos naturalistas de sua época a apresentar o Brasil por um olhar de dentro. Este sergipano, ex-vaqueiro, capitão de forasteiro e donato, devotado a natureza, ao Brasil e a sua gente, peregrinou pelos sertões da Colônia e do Império (Sergipe, Alagoas e Bahia), em expedições científicas, entre 1812 e 1846, fazendo observações e anotações sobre as riquezas da natureza brasileira, do reino vegetal, animal e mineral. Suas leituras, publicadas na primeira metade do século XIX, revelam o universo particular e multifacetado de um homem bastante influenciado pelo seu lugar e suas experiências, sobretudo, pela religiosidade e seu universo rural. Destarte, apresenta-se uma narrativa que se utiliza dos indícios e das tramas sociais vivenciadas por este sujeito e seus contextos para entender melhor as construções representativas estabelecidas entre seu mundo particular e seu meio coletivo, a fim de compreender esse olhar endógeno e distinto sobre a natureza, o Brasil e o Outro, a partir da análise de seus textos. Para tanto, concentra-se dentro do campo da História Cultural, utilizando-se das abordagens historiográficas Micro-História e Biografia e dos domínios da História das Representações e da História Ambiental.
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