Banca de DEFESA: INDIRA MORGANA DE ARAUJO SILVA
09/01/2017 16:38
O mosquito Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) é vetor dos vírus que causam dengue, febre amarela, Zika e Chikungunya, além de ser potencial transmissor do vírus que causa a febre do Mayaro. Atualmente, a dengue expõe cerca de 2,5 bilhões de pessoas aos riscos dessa doença em mais de 100 países. Porém, a utilização frequente de inseticidas organossintéticos sobre tal praga tem selecionado populações resistentes e gerado contaminação ambiental. Dessa forma, a utilização de inseticidas botânicos pode ser promissora devido à baixa persistência no ambiente e atuação em diversos sítios e mecanismos de ação em insetos. Dessa forma, objetivamos analisar a mortalidade e comportamento de duas populações de A. aegypti, susceptível e resistente à piretróides, expostas ao óleo essencial da planta Aristolachia trilobata e aos seus compostos majoritários. O óleo essencial de A. trilobata causou toxicidade a baixas concentrações às larvas e aos adultos de A. aegypti susceptíveis a piretróides, e a CL90 para larvas susceptíveis do composto p-cimeno causou mortalidade de aproximadamente 100% das larvas resistentes. O óleo essencial de A. trilobata foi o mais tóxico para adultos de A. aegypti (CL50 e CL90, respectivamente, de 12 e 18 µl/ml). Enquanto que, a CL50 (larvas susceptíveis) do óleo essencial e dos compostos, para os tempos 0 e 24 h, reduziu a atividade locomotora das larvas, tanto normais quanto resistentes. Dessa forma, o óleo essencial de A. trilobata e seus compostos majoritários são eficientes inseticidas para o controle de A. aegypti resistentes a priretróides, por efeitos letais e subletais.
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