Banca de QUALIFICAÇÃO: ALINE SANTANA GÓES
07/12/2016 09:58
Introdução. As síndromes hipertensivas na gravidez representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade maternas e perinatais, complicando aproximadamente 5-7% de todas as gravidezes. No Brasil, a hipertensão na gravidez representa 24% das causas de óbitos maternos. Pacientes com hipertensão gestacional têm risco quatro vezes maior de desenvolver complicações ao longo da gestação bem como no período perinatal e puerperal do que a população de grávidas normotensas. Intervenções farmacêuticas em gestantes geram resultados positivos. Objetivo. Determinar o perfil farmacoepidemiológico de puérperas hospitalizadas com hipertensão gestacional. Método. Trata-se de um estudo de caso-controle prospectivo para determinar o perfil farmacoepidemiológico bem como os fatores de risco associados a problemas relacionados à farmacoterapia em puérperas hospitalizadas com hipertensão gestacional realizado em clinicas de internação para gestantes de alto risco de duas maternidades escola. Resultados: 600 pacientes foram abordadas para participar da pesquisa destas 40,8% tinham idade entre 21-30 anos, 84,7% das pacientes eram de Aracaju e 25, 3% eram de Maceió, 10% das pacientes já eram hipertensas antes de engravidar, 23,4% apresentavam antecedentes familiares com pré-eclâmpsia. Das pacientes que já tinham engravidado anteriormente 19,8% na gestação anterior tiveram hipertensão gestacional, 99,2% das pacientes realizaram pré-natal, sendo que 44,3% no pré-natal já eram consideradas de alto risco devido ao aumento da pressão arterial, 55,5% foram diagnosticadas com pré- eclampsia e 59% das pacientes receberam alta hospitalar utilizando um medicamento anti-hipertensivo
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