Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFAELA SANTOS PAZ
01/12/2016 22:01
A passagem do Estado de “Bem Estar Social” para o Estado Neoliberal, a reestruturação produtiva, a crise estrutural em que o mundo está inserido provocou diversas mudanças no mundo do Trabalho a começar pela diminuição do trabalho formal e ampliação do mercado informal, outro fenômeno latente é o crescimento da pobreza e a incapacidade dos pais de ampliar as condições de reprodução social da população, todos esses processos acabam por obrigar crianças e adolescentes a se inserirem precocemente na prática laboral. As ações do Estado Neoliberal que destroem os ganhos trabalhistas acabam sendo um dos grandes responsáveis pela inserção dos sujeitos dessa pesquisa no mundo do trabalho, essa inserção é a forma atual que o capital encontra para ampliar a lucratividade as custas dos pequenos trabalhadores com remunerações irrisórias e condições de trabalho precárias. As crianças e os adolescentes se submetem a essas condições a fim de garantir a reprodução de sua família. O presente estudo tem como foco o trabalho realizado por esses sujeitos nas feiras-livres. Parte-se da análise da trajetória desta problemática no Brasil, observando como se dá a inserção de crianças e adolescentes no mundo do trabalho e os rebatimentos das políticas de erradicação dessa modalidade de trabalho no estado de Sergipe.
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